A médica que atendeu W.P.B, de 11 anos, morto com sinais de estupro e sedação em Pacaraima, descartou nesta sexta-feira (21) a hipótese de estupro da criança. No entanto, a Polícia Civil prendeu os responsáveis do menino por abandono de incapaz.
O pai e a madrasta do garoto, ambos de 34 anos, foram interrogados na delegacia de Pacaraima. Depois, pagaram fiança e foram liberados para responder em liberdade pelo crime de abandono que resultou na morte da vítima, no Hospital Délio Tupinambá.
Segundo a Polícia Civil, a criança estava sozinha em casa, na tarde de quinta-feira (20), com a responsabilidade de cuidar de mais dois irmãos, de dois e oito anos, quando começou a passar mal.
Bastante debilitada, a criança pediu ao irmão de oito anos para pedir socorro ao tio, que trabalhava na casa ao lado. Ao vê-la naquelas condições, o tio a levou ao hospital, onde a vítima morreu momentos depois.
Foi a médica do hospital, que atendeu o menino, quem chamou a Polícia Militar (PM) em virtude da suspeita de estupro e sedação da criança. A hipótese de que o garoto havia sofrido violência sexual foi descartada pela profissional.
Quanto à sonolência, foi constatado que está ligada a um tratamento médico que a criança vinha fazendo há seis meses. A Polícia Civil realiza diligências para esclarecer totalmente o caso. A delegacia de Pacaraima pediu investigação da causa da morte ao IML (Instituto de Medicina Legal).
Jornalista
Formado pela UFRR. Iniciou a carreira em 2013 na Folha, onde está em sua 2ª passagem. Já trabalhou na Câmara de Boa Vista e na afiliada da TV Globo (Rede Amazônica), além de ter colaborado com SporTV, Globo e CNN Brasil. Tem experiência multimídia como repórter, apresentador, editor-chefe e assessor.
