Todos os dias acontecem acidentes graves nas ruas de Boa Vista, no entanto, na noite da quinta-feira, dia 6, por volta das 22h, um atropelamento resultou na morte quase instantânea do aposentado Raimundo Dourado, de 71 anos, enquanto ele atravessava o cruzamento da avenida dos Bandeirantes com a rua Manoel Felipe, no bairro Buritis, zona oeste da Capital.
Quem conduzia o veículo era um jovem de 18 anos, que não tem habilitação para dirigir e supostamente passou pelo cruzamento em alta velocidade. O impacto foi tão forte que o idoso teve fraturas expostas nas pernas, coxa, traumatismo craniano e uma série de outras lesões. Por conta do politraumatismo, não sobreviveu à colisão e morreu antes da chegada do socorro.
Segundo testemunhas, o motorista tentou fugir usando o carro, mas por causa dos danos, deu pane e não funcionou. O jovem fugiu a pé, sem prestar qualquer assistência à vítima que ainda agonizava no meio da avenida.
Policiais Militares que faziam patrulhamento ostensivo de rotina foram acionados e, quando chegaram ao local e presenciaram o estado crítico em que se encontrava a vítima, chamaram de imediato o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas quando chegou o aposentado já estava morto, restando apenas constatar a morte.
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A Perícia também chegou ao local do acidente e realizou o procedimento técnico por toda a área. Enquanto isso, um homem se apresentou como pai do condutor e proprietário do automóvel envolvido no acidente. Os policiais informaram que o homem confirmou ter entregue o carro para o filho dirigir, mesmo ciente de que o jovem não tinha permissão para conduzir qualquer veículo automotor.
Rabecão do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a remoção do corpo. Na manhã de ontem, dia 7, o exame cadavérico foi realizado pela equipe do Instituto e liberado à família. Raimundo morava com a família nas proximidades do local onde morreu e teria saído de casa para comprar um lanche.
O carro e todos os documentos pessoais do condutor foram levados para a Central de Flagrantes do 5º DP, onde o pai do jovem também compareceu. Mas como não teve ninguém conduzido pela prática criminosa, a autoridade policial pediu a apreensão de todo o material entregue na Delegacia e que a ocorrência fosse entregue à Delegacia de Acidentes de Trânsito (DAT) para investigação. (J.B)
