DENÚNCIA

“Joecio não teria morrido se não tivesse trabalhando em desvio de função”, diz agente do CSE  

A reportagem entrou em contato com a Setrabes e aguarda o retorno

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Agentes do CSE (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
Agentes do CSE (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Após a morte do servidor Joecio Francisco de Lima, de 59 anos, servidores do Centro Socioeducativo (CSE) denunciam desvio de função e baixo efetivo para conter os 25 internos.

O CSE conta com duas categorias, que é sócio instrutor e sócio orientador. Joecio, foi contratado como socio instrutor, que atua com atividades pedagógicas, recreativas e lúdicas, porém estava trabalhando como sócio orientador, que é responsável pela segurança do sistema fazendo escoltas, guardas, gerenciamento de crise e custódio dos internos.

“Estamos com baixíssimo efetivo de agentes socio orientadores. O Joecio não teria morrido se estivesse trabalhando na sua função”, disse o denunciante.

Atualmente, o CSE conta com 123 servidores, os quais vários estão na ilegalidade, pois são socio instrutores e outros estão afastados.

O Ministério Público Estadual enviou um ofício a Setrabes solicitando informações sobre a função dos agentes e esclarecimentos sobre uma denúncia enviada ao órgão em relação ao desvio de função.

“Em 2022, o Ministério Público e o Tribunal de Contas do Estado detectaram esse desvio de função”, disse.

O denunciante explicou que para cada saída ou escolta deveria ser dois agentes para um adolescente.

“Se 10 internos estão em aula, tem que ter 20 agentes e não tem. Dos 123 servidores, muitos não estão no CSE e outros estão na Área Administrativa”, explicou.

Além disso, os servidores denunciaram a falta de equipamentos de segurança como escudo, spray de pimenta, cassetete, entre outros itens.

A reportagem entrou em contato com a Setrabes e aguarda um posicionamento.

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