Durante a aplicação da prova de assistente legislativo, do concurso da Assembleia Legislativa, que acontecia na escola Coema Souto Maior Nogueira, no bairro Tancredo Neves, cerca de 15 candidatos se recusaram a fazer a prova porque não viram o momento em que o malote onde estavam os cadernos de questões foi aberto.
Diante da situação, os candidatos se dirigiram ao 3º Distrito Policial para registrar um boletim de ocorrência relatando os fatos à polícia e pedindo providências. De acordo com uma das candidatas, que se recusou a fazer a prova, o grupo vai procurar também o Ministério Público Estadual para informar o ocorrido.
Os candidatos contaram que ao abrir o primeiro saco das provas nesta sala específica, onde aconteciam as provas de taquígrafo e assistente legislativo, não estavam as provas para o cargo de assistente.
Ao perceberem a ausência dessa prova, o fiscal deixou a sala e voltou com o coordenador já com as provas em mãos, fora do pacote lacrado. Ao questionarem à coordenação do porquê de já estar aberta, a coordenação informou que foi necessário utilizar o malote de provas reservas, não só nesta sala como em outras na mesma escola.
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“A prova chegou com meia hora de atraso e quando chegou não estava embalada e lacrada e foram logo entregando para nós. Aí nós perguntamos o que tinha acontecido, o porquê nossa prova não estava lacrada. Ela disse que as provas não tinham sido suficiente para todos e que precisou abrir para dividir as provas entre outras salas e que não tinha acontecido isso só com a nossa sala. Mas nós não vimos o momento em que abriram o lacre e por isso nos recusamos a fazer”, contou uma das candidatas.
ALE – A Assembleia Legislativa de Roraima informou ao tomar conhecimento do ocorrido pelas redes sociais, notificou a coordenação da Funrio, organizadora do certame.
“Salienta que a Funrio esclareceu estar avaliando o ocorrido, e informado que, após essa análise, se pronunciará oficialmente sobre o caso”, informou em nota
Atualizada às 20:10
