Na noite da quinta-feira, dia 12, por volta das 19h, duas jovens, com idades de 21 e 22 anos, foram vítimas de um golpe praticado por um bando, depois de uma delas ter publicado num site de venda uma casa que fica localizada na Rua HC-04, bairro Operário, zona Oeste da Capital. Após negociar com o suposto comprador, que deveria comparecer ao local, quem chegou foi um grupo de indivíduos que praticaram um assalto à mão armada.
A vítima disse que a casa estava à venda há alguns dias e que recebeu uma ligação de um indivíduo que demonstrou interesse em comprar o imóvel. Para fechar o negócio, ele marcou horário com a vendedora entre às 17h e 18h. Como a vítima não mora no bairro onde fica a casa, preocupou-se em chegar ao endereço dentro do horário combinado.
Passava das 18h e o comprador não apareceu, mas ligou pedindo que as mulheres aguardassem mais 15 minutos que ele estava perto de chegar. Pouco tempo depois, um veículo modelo Fiat/Uno, cor escura, possivelmente verde, placa não identificada, estacionou no local. Os ocupantes do carro desceram e imediatamente renderam a primeira vítima que estava em frente à residência, obrigando-a a entrar.
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Com as duas mulheres dentro do imóvel, os bandidos roubaram o aparelho celular, um cordão e um anel de ouro e mais R$ 400. As mulheres relataram que tiveram que ficar de cabeça baixa e não viram o rosto dos indivíduos. Depois de efetivarem o crime, os bandidos trancaram as duas vítimas dentro da casa e fugiram.
As mulheres contaram à polícia que bateram nas portas e janelas, com o objetivo de chamar a atenção de vizinhos e de quem passava pelo local, mas depois de muito gritar e não serem atendidas, elas perceberam que os criminosos deixaram a chave do lado de fora da casa e como a porta de ferro ainda não tem vidro, elas mesmas abriram e saíram. A vendedora disse que ainda ligou para o telefone do suposto comprador, mas o telefone dele já estava desligado.
Ela acredita que caiu num golpe cujo mentor foi o indivíduo que negociava a casa. Elas compareceram ao Plantão Central da Polícia Civil para registar o Boletim de Ocorrência (B.O) e pedir providências. Até o fim da tarde de ontem, nenhum suspeito de ter praticado o assalto tinha sido preso. (J.B)
