Cotidiano

Venezuelanos começam a chegar em novo abrigo

Mais três locais de acolhimento serão implantados ainda este mês na capital

No final da tarde desta terça-feira (3), dezenas de venezuelanos foram retirados da Praça Simon Bolívar e levados, de ônibus, para um abrigo provisório no bairro São Vicente, denominado abrigo da Consolata.

O local deve abrigar cerca de 500 pessoas. No novo abrigo, garante o Exército, as famílias terão acesso à infraestrutura adequada, além de alimentação e serviços de saúde.

Atualmente, a igreja, onde ficará o novo abrigo, já ajuda cerca de 50 famílias, distribuindo, todos os dias, cerca de mil refeições e kits de higiene. 

As Forças Armadas já mantêm outros quatro abrigos no estado, ajudando aproximadamente 1,2 mil imigrantes, que vêm da Venezuela para Roraima em busca de melhores condições de vida. O Exército e a Força Aérea Brasileira (FAB) oferecem ainda refeições para essas pessoas todos os dias.

Além desses, está em planejamento também a construção de mais um abrigo no município de Pacaraima, e de outro no ginásio 13 de Setembro.

O objetivo da Operação Acolhida é que após a liberação de mais esses abrigos, sejam providenciados mais locais de acolhimento em áreas institucionais, do Governo Federal. Todo o trabalho da operação custará em torno de R$190 milhões.

Apesar da intensificação do acolhimento em Boa Vista, centenas de imigrantes ainda ocupam a praça Simon Bolivar localizada na avenida das Guianas, onde a Prefeitura resolveu isolar o local para manutenção, no último sábado (31).

Com o inverno chegando, a situação promete ser ainda mais difícil para os imigrantes que passam o dia nas ruas da Capital, inclusive com crianças de colo.

INTERIORIZAÇÃO – Venezuelanos devem começar nesta quinta a serem transferidos de Roraima para outros Estados. A escolha das cidades foi feita a partir do diálogo entre o Governo Federal e Prefeituras, que se disponibilizaram a recebê-los.

Os imigrantes serão distribuídos para as cidades de São Paulo, Cuiabá, Manaus e Campinas.A escolha das cidades foi feita a partir do diálogo entre o governo federal e prefeituras, que se disponibilizaram a recebê-los.

Segundo a Casa Civil da Presidência da República, a capital paulista aceitou a ida de um contingente maior pela experiência desenvolvida com o acolhimento de haitianos.

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