Usuários da rede estadual de saúde entraram em contato com a Folha para denunciar o tempo de espera nas filas para atendimento na Maternidade Nossa Senhora de Nazaré. Em algumas situações, os pacientes esperam mais de quatro horas na fila.
Entre as principais reclamações está a superlotação e falta de médicos disponíveis. De acordo com uma usuária, que pediu para não ser identificada, ela acompanha uma amiga que está grávida de 35 semanas. “Nós moramos em Mucajaí e trouxe ela pra ser atendida, são mais de três horas e não houve atendimento” informou.
Outra paciente, de origem venezuelana reclamou da demora para o atendimento. “No total, são mais de dez pessoas a espera e nada” disse.
Outro lado – A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) informa que neta segunda-feira (26) o HMINSN (Hospital Materno Infantil Nossa Senhora de Nazaré) teve um dia atípico e registrou uma alta demanda por atendimentos. Esclarecemos que o atendimento da unidade é realizado utilizando a classificação de risco, no qual as pacientes mais urgentes (identificadas com as pulseiras vermelhas, laranjas e amarelas) são atendidas com prioridade e as menos ou não urgentes (pulseiras azuis e verdes) são atendidas logo em seguida.
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A classificação de risco é feita por enfermeiros qualificados, para garantir que qualquer pessoa em situação grave seja atendida com agilidade. As dúvidas podem ser sanadas durante o atendimento na sala de acolhimento. Caso haja complicação durante a espera, o paciente pode procurar a triagem e buscar uma reclassificação.
O cidadão que se sentir desrespeitado ou mal atendido, deve oficializar a reclamação à Direção ou à Ouvidoria da unidade, com detalhes sobre o ocorrido, para que a gestão adote as medidas para melhorar o atendimento prestado à população.
