Política

Justiça determina bloqueio dos bens de investigados na ‘Cartas Marcadas’

Justiça determina bloqueio dos bens de investigados na ‘Cartas Marcadas’ Justiça determina bloqueio dos bens de investigados na ‘Cartas Marcadas’ Justiça determina bloqueio dos bens de investigados na ‘Cartas Marcadas’ Justiça determina bloqueio dos bens de investigados na ‘Cartas Marcadas’

O juiz de direito da 1ª Vara da Fazenda Pública de Boa Vista, Aluízio Ferreira Vieira, determinou o bloqueio dos bens de ex-servidores da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), acusados de envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro, fruto de investigação da operação ‘Cartas Marcadas’.

A decisão, de caráter imediato, determinou que fossem bloqueados R$ 6,8 milhões de cada um dos envolvidos na investigação a título de preservar o interesse da coletividade.

A ação foi impetrada pelo Ministério Público Estadual que afirmou que os envolvidos constituíram, integraram e financiaram organização criminosa para fraudarem processos licitatórios na Assembleia Legislativa, inclusive já havendo condenação criminal em primeira instância.

OUTRO LADO – A Superintendência de Comunicação da Assembleia Legislativa de Roraima informou que não fazia parte de nenhum dos dois processos citados, não tendo recebido qualquer notificação a respeito. “Portanto, não poderia emitir qualquer posicionamento sobre os referidos assuntos”, salientou o órgão.

CARTAS MARCADAS – A operação do Ministério Público Estadual investigou um esquema de desvio de recursos públicos na Assembleia Legislativa em licitações para a contratação de serviços e aquisição de materiais de 2010 a 2016. Deflagrada no dia 15 de junho de 2016, a ação cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 23 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva. Juntas, as penas somam mais de 100 anos de prisão.

Segundo o Ministério Público, os réus compunham uma associação que, rotineiramente, mantinha contato entre si, confabulando para a prática dos delitos. Segundo a decisão judicial, a ação do grupo gerou um prejuízo à Assembleia Legislativa, estimado em cerca de R$ 6.830.991,82.

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