A representação do Partido dos Trabalhadores em Roraima (PT-RR) promove no próximo sábado, 13, a partir das 15h na Câmara Municipal de Caroebe, a criação do Comitê Popular para Defender a Democracia. A ação visa fortalecer a ação do partido nos municípios e estados do país, além de mostrar apoio à possível candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2018.
De acordo com o secretário de Comunicação do PT em Roraima, Marlison Ângelo, Caroebe foi escolhido inicialmente em função do trabalho realizado no município pelos representantes dos sindicatos dos trabalhadores. A expectativa é que no dia 19 seja criado o comitê em Uiramutã e, no dia 24, em Boa Vista. Na Capital, a ideia é que o evento seja realizado em parceria com outros partidos e representações de movimentos sociais, que atuam por melhorias de políticas públicas no Estado.
“Queremos fazer uma agenda, visitar os municípios, levar informação, levando material informativo, falando sobre a reforma da previdência. É o nosso grande objetivo, além de fortalecer o partido para as próximas eleições de 2018”, explicou o secretário de comunicação.
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Além dos três municípios já estipulados, o PT em Roraima também estuda a criação de outros comitês, ao menos, uma representação em cada cidade do Estado. “A ideia é que seja montado um comitê em cada município pela defesa da democracia, da justiça. Cada Estado tenta realizar as suas metas. O PT do Amazonas, por exemplo, deseja criar mil comitês em todo o Estado. Para a nossa realidade, cabe mais a criação de ao menos um comitê em cada um dos municípios”, afirmou.
JULGAMENTO – Os comitês populares em defesa da democracia, segundo Marlison, foram criados neste período em razão da proximidade do julgamento do ex-presidente Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região, que acontece no dia 24 de janeiro em Porto Alegre. Lula é condenado, em primeira instância, a nove anos e seis meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
“A ideia é criar os comitês de apoios nos municípios e estados antes do dia 24, que é o dia do julgamento em Porto Alegre. Nós entendemos que o julgamento foi realizado em tempo recorde, um processo que tem 250 mil páginas ser antecipado desta forma, em um momento em que o Judiciário está em recesso. Então estamos criando esses comitês em apoio e como forma de pressão”, declarou Marlison. (P.C.)
