Cotidiano

Autônoma pede ajuda para comprar remédio para tratar Câncer

A autônoma Adriana Paciência, de 29 anos, está lutando contra um Câncer de Mama. Ela denunciou para a reportagem da Folha Web que o medicamento que ajuda a concluir o tratamento está em falta nas Unidades de Saúde do Estado.

Adriana é mamãe de quatro crianças e também fez o apelo nas redes sociais. 

“Há um ano descobri que estava com câncer. Desde então, a minha vida mudou drasticamente. A doença se espalhou para outros órgãos, mas alguns já sumiram em razão da quimioterapia, radioterapia e fé em Deus”, destacou.

A jovem disse que vem fazendo uso da medicação ‘Tramadol’ para controlar a dor.

“Uso essa medicação a cada quatro horas. A caixa contém dez comprimidos que dura somente um dia e cada caixa custa 58,00 reais. Meu gasto mensal com essa medicação ultrapassa 1.700 reais”.

Adriana, que já teve uma mama removida, atualmente está com uma grave inflamação no ombro, por conta de uma tiragem de pele.

“Estou abatida e não tenho dinheiro para comprar os remédios. O Hospital também não possui os medicamentos. Estou tentando vencer um câncer de mama, dia após dia. Peço ajuda da população para poder concluir o tratamento. Ajudem-me, por favor”, comentou.

Para fazer a caridade, os dados da conta de Adriana são: Caixa Econômica – Agência 3905; Operação 023; C/C 00000176-4. Informações: (95) 99125-0832.

OUTRO LADO – A Sesau (Secretaria Estadual de Saúde) esclareceu em nota.

“Existe à disposição da paciente tratamento alternativo ao cloridrato de tramadol (Tramadol), com a mesma eficácia, indicado pela equipe médica da Unacon (Unidade de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia). Além disso, a paciente abandonou o tratamento na unidade, e se recusa a seguir as orientações médicas, tendo ido por conta própria a um hospital no Espírito Santo, onde foi sugerido o mesmo tratamento proposto pela Unacon do HGR (Hospital Geral de Roraima)”, informou a Sesau.

A Unidade esclareceu ainda.

“Tem sido ofertado todo o tratamento disponível no SUS adequado ao caso da referida paciente, inclusive tendo a oferta de acompanhamento psicológico, no entanto, tem esbarrado na resistência da paciente. Todos os trâmites, bem como a oferta dos tratamentos recusados pela paciente estão documentados e à disposição dos órgãos fiscalizadores. A Unidade tem estado também à disposição da paciente para prestar todos os esclarecimentos devidos”, finalizou a nota.

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