Como se não bastasse a instabilidade do valor dos combustíveis, o consumidor roraimense está arcando com mais um aumento desde o início da semana. Desta vez, o preço do gás de cozinha vendido em botijões de 13 quilos foi reajustado em 8,9% nas refinarias, mas algumas distribuidoras da Capital aumentaram o preço em 13%.
Um levantamento feito pela reportagem da Folha em três estabelecimentos de venda dos botijões apontou que o reajuste variou entre R$ 6,00 e R$ 9,00. O valor deve ficar ainda maior, tendo em vista que uma das distribuidoras do produto informou que o acréscimo aplicado pela Petrobras nas refinarias deverá ser repassado ao consumidor somente na próxima semana.
Na Capital, a botija de gás de cinco quilos custa, em média, R$ 45,00. Já a de oito quilos é vendida por até R$ 54,00 e a de 13 quilos por R$ 73,00. Como os valores são referentes a empresas distribuidoras, a reportagem não levou em consideração a taxa de entrega cobrada pelas revendedoras autorizadas, que varia entre R$ 3,00 e R$ 5,00. Ou seja, a botija de maior peso pode chegar a custar quase R$ 80,00.
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Essa foi oitava vez que o preço do gás de cozinha foi reajustado este ano pela Petrobras. A justificativa, desta vez, foi a alta na cotação do petróleo no mercado internacional. O aumento não se aplica ao preço do gás destinado a uso industrial e comercial.
Pela política de preços adotada pela Petrobras desde junho, o valor do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) passou a ser revisado todos os meses. De lá para cá, o produto foi reajustado em 68%. Essa periodicidade, no entanto, deve ser extinta nos próximos meses. A Estatal anunciou, ontem, 7, que terá novas regras de reajustes em breve.
A mudança, cujas regras ainda não foram definidas, se aplica exclusivamente ao GLP comercializado em botijões de 13 quilos, e não terá reflexo sobre os demais derivados comercializados pela Petrobras. (L.G.C)
