Cotidiano

Petrobras faz quatro reajustes no preço do combustível em sete dias

O último aumento de 0,5%, no preço do diesel nas refinarias e queda de 0,8% no valor da gasolina foi anunciado ontem

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Nos últimos sete dias, a Petrobras fez quatro reajustes no preço do combustível. O último aumento – de 0,5%, no preço do diesel nas refinarias e queda de 0,8% no valor da gasolina – foi anunciado ontem, 29. Na quarta-feira da semana passada, 22, houve um reajuste de 5,1%; na sexta-feira, 24, a elevação foi de 1,9%; e na terça, 28, o aumento foi de 1,8%. O acumulado dos últimos quatro meses passa dos 25%. Os novos preços valem a partir de hoje, 30.

Essa mudança de revisão de preços faz parte da nova política da estatal, divulgada no dia 30 de junho deste ano. A Petrobras espera, com o novo modelo, acompanhar as oscilações do mercado e enfrentar a concorrência de importadores, com atualizações quase diárias.

Devido ao valor cobrado pela empresa nas refinarias, as distribuidoras pagam pelo combustível. Porém, o reajuste do preço pode ou não ser repassado aos consumidores. Em Boa Vista, o maior valor do combustível registrado ontem, 29, pela equipe de reportagem da Folha foi de R$ 4,18 por litro de gasolina.

Conforme pesquisa feita pela equipe de reportagem da Folha, em postos de combustível em todas as zonas de Boa Vista, o preço do litro da gasolina comum chegou a valores de R$ 3,98 a R$ 4,11 no pagamento em dinheiro e no cartão de crédito, a aditivada foi de R$ 4,00 a R$ 4,18. Já o preço do litro do diesel foi de R$ 3,35 a R$ 3,65.

Mesmo com a medida sendo aplicada no âmbito nacional, o preço do litro do combustível, tanto a gasolina comum, aditivada ou do diesel em Boa Vista segue com os mesmos valores desde a primeira semana de novembro.

“Esse reajuste ainda não foi repassado ao consumidor. Esse preço vem sendo o mesmo cobrado no início deste mês”, afirmou um dos frentistas entrevistados.

Desde julho até o mês de novembro, o acúmulo dos reajustes atingiu mais de 25%. E o consumidor vem sentindo o efeito dos reajustes constantes. Foi o que disse Jean Galvão, de 39 anos. “Essa mudança acarreta em mais gastos nas despesas familiares, porque quase tudo o que nós necessitamos é comprado com valores dados conforme o aumento tanto do combustível, como energia elétrica. Isso quem mais sente no bolso é o consumidor final”, analisou.

Para outro consumidor, que pediu para não ter a identidade divulgada, uma das alternativas para não sentir tanto os efeitos no bolso é pesquisar os valores mais baixos. “Não tem como fugir desses reajustes abusivos. Uma das alternativas é pesquisar os postos que oferecem os preços mais acessíveis, além de cortar gastos desnecessários”, contou. Segundo ele, antes dos reajustes, chegava a gastar por dia o valor de R$ 20,00 e, atualmente, os custos com combustível passam de R$ 25,00 a R$ 30,00. (E.M)

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