Polícia

Taxista sofre golpe de estelionatário que se passou por policial militar

Golpista pediu que vítima comprasse um remédio para a esposa e fizesse duas recargas de crédito no celular

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Na noite da terça-feira, dia 14, um taxista de 37 anos foi mais uma vítima dos golpistas. Dessa vez, o criminoso se passou por policial militar e conseguiu persuadir o homem de modo que duas recargas fossem feitas em dois números de telefone, além de pedir que o taxista comprasse um medicamento. O pedido do criminoso foi atendido dentro de uma farmácia que fica na avenida Ataíde Teive, bairro Tancredo Neves, zona oeste.

A vítima contou que recebeu um telefonema de um número, cujo DDD (Discagem Direta a Distância) 65 é referente ao Estado de Mato Grosso e na ocasião um elemento disse que era sargento da Polícia Militar de Roraima e precisava que um medicamento fosse comprado para sua esposa, que estaria grávida. O taxista foi até a farmácia mais próxima e comprou o remédio. O telefone tocou novamente e o bandido fez outro pedido, que duas recargas fossem feitas em números distintos, cada uma no valor de R$ 20, e depois o taxista deveria seguir até o prédio do 5º DP para ser reembolsado.

Ao fim da determinação do falsário, o condutor do táxi foi até o prédio da Polícia Civil, localizado no Distrito Industrial de Boa Vista, mas quando chegou ao local não encontrou o policial que dizia se chamar Souza, momento em que se deu conta de que caiu num golpe.

Os próprios agentes de Polícia Civil orientaram a vítima a registrar o Boletim de Ocorrência (B.O) e entregar os números de telefone e os comprovantes dos gastos para serem postos em anexo ao documento policial. A vítima disponibilizou toda a comprovação das despesas, que totalizam R$ 46, e pediu providências para que o caso seja investigado.

PM – O Comando Geral da Polícia Militar de Roraima enviou nota de esclarecimento na qual informa que várias denúncias foram feitas de que criminosos estão utilizando o nome da Polícia Militar de Roraima para obtenção de recarga de créditos de celular.

O golpe funciona da seguinte maneira: Um indivíduo entra em contato com uma pizzaria ou lanchonete em nome de um policial militar em serviço, faz o pedido e informa o endereço de uma unidade da PMRR para a entrega.

Em seguida, pede que o entregador passe em uma farmácia ou ponto comercial e faça uma recarga de crédito no número informado e o valor será incluso no pagamento da encomenda. Somente quando chega ao local, o entregador percebe que se trata de um golpe. O mesmo acontece com os taxistas.

A Polícia Militar de Roraima ressalta que em nenhum momento os policiais militares de Roraima solicitam a recarga de crédito celular ou qualquer outro benefício desta natureza. “Pedimos atenção dos cidadãos. Se possível identificar o número e acionar a Polícia Militar”, alerta a Polícia. (J.B)

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