Cotidiano

Senador Romero Jucá ameaça juíza em nota

Senador Romero Jucá(PMDB-RR), faz graves acusações contra o judiciário e ameaça a juíza federal Ana Emília Aires, da 4ª Vara Federal em Roraima, que assinou os mandatos de condução coercitiva contra os seus filhos

Na nota a imprensa divulgada durante a manhã de hoje o senador Romero Jucá(PMDB-RR), faz graves acusações contra o judiciário e  ameaça a juíza federal Ana Emília Aires, da 4ª Vara Federal em Roraima, que assinou os mandatos de condução coercitiva contra os seus filhos Rodrigo Jucá/ Marina Jucá e suas ex-enteadas Luciana Surita e Ana Paula Surita.

Segundo o senador a juíza fez isso por retaliação “Recebo essa agressão a mim e a minha família como uma retaliação” disse o senador. Ainda segundo ele a juíza já responde a um inquérito no Conselho Nacional de Justiça CNJ por abuso de autoridade. “ Tornarei público todos os documentos que demonstrarão a inépcia da operação de hoje”ameaçou o senador.

Essa não é a primeira vez que o senador Romero Jucá entra em confronto direto com uma juíza. Na eleição de 2014 ele discutiu com a juíza Patrícia Oliveira dos Reis, em uma das seções eleitorais do Município de Mucajaí, Centro-Sul do Estado, durante o primeiro turno das eleições.

O imbróglio teria começado porque o deputado Édio Lopes (PMDB) e o próprio Jucá teriam sido orientados a se retirarem de uma das seções eleitorais.  Na ocasião o senador ameaçou a magistrada de representá-la junto ao CNJ (Conselho Nacional de Justiça).

Veja a nota na integra:

Repudio mais um espalhafatoso capítulo de um desmando que se desenrola nos últimos anos, desta vez contra minha família. Como pai de família carrego uma justa indignação com os métodos e a falta de razoabilidade. Como senador da República, que respeita o equilíbrio entre os poderes e o sagrado direito de defesa, me obrigo a, novamente, alertar sobre os excessos e midiatização.

Não tememos investigação. Nem eu nem qualquer pessoa da minha família. Investigações contra mim já duram mais de 14 anos e não exibiram sequer uma franja de prova. Todos os meus sigilos, bancário, fiscal e contábil já foram quebrados e nenhuma prova. Só conjecturas.

Em junho de 2016, foi pedida a prisão de um presidente de um poder, de um ex-presidente da República e de um Senador com base em conjecturas. Em setembro agora, por absoluta inconsistência jurídica, o inquérito foi arquivado. Desproporcional e constrangedor, esse episódio poderia ter sido evitado. Bem como poderia ter sido evitado o de hoje. Bastava às autoridades pedirem os documentos anexados que comprovam que não há nenhum crime cometido.

Recebo essa agressão a mim e a minha família como uma retaliação  de uma juiza federal, que, por abuso de autoridade, já responde a processo no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Tornarei público  todos os documentos que demonstrarão a inépcia da operação de hoje.

 

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