Cotidiano

CPI já tem documentos suficientes para concluir relatório, diz Jorge Everton

CPI já tem documentos suficientes para concluir relatório, diz Jorge Everton CPI já tem documentos suficientes para concluir relatório, diz Jorge Everton CPI já tem documentos suficientes para concluir relatório, diz Jorge Everton CPI já tem documentos suficientes para concluir relatório, diz Jorge Everton

Em entrevista ao programa Agenda da Semana, da Rádio Folha AM 1.020, o relator da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga irregularidades na aplicação de recursos no sistema prisional roraimense, deputado estadual Jorge Everton (PMDB), afirmou que o relatório final deverá ser entregue ainda no final deste semestre.

Conforme o parlamentar, a CPI já tem documentação e depoimentos suficientes para concluir o relatório que apura uma série de irregularidades. No entanto, a comissão aguarda informações da Receita Federal sobre possível evolução patrimonial de uma empresa responsável por fornecer a alimentação às unidades prisionais do Estado.

“Apesar de já termos um bom montante de provas, a conclusão do relatório vai depender da documentação que falta receber da Receita Federal e das oitivas que ainda precisam ser realizadas com essa empresa que fornecia alimentação para as unidades prisionais do Estado. A Receita ainda não encaminhou nessa documentação da evolução patrimonial dos sócios dessa empresa. Então não adianta a gente tocar o ritmo de trabalhos que não são da nossa competência”, disse.

Entretanto, conforme o parlamentar, ele ainda quer ouvir algumas testemunhas e ter acesso a mais documentos. “Para mim, seria melhor finalizar todos esses processos em aberto o quanto antes, até para que a gente possa levar ao plenário todas essas informações e municiar o Ministério Público, para que mova a ação contra quem cometeu a ilegalidade”, afirmou.

Segundo Everton, entre as falhas identificadas pela CPI está a falta de alvará de funcionamento da empresa contratada pelo Governo do Estado, que é responsável por fornecer a alimentação para as unidades prisionais do Estado. “Pelos vícios encontrados, essa empresa não poderia nem concorrer a uma licitação pública. Ou seja, ela ganhou essa licitação, mas não tinha as condições técnicas de realizar aquele tipo de serviço. E o que é pior: ela forneceu alimentação e, somente depois, disso foi que conseguiu o alvará de funcionamento. Ela chegou a ser paga antes de ter esse documento. Então isso só mostra a irregularidade no processo”, destacou.

Na análise de Jorge Everton, a conclusão da CPI e solução para as irregularidades no sistema prisional estão próximas. “Em breve, será um assunto resolvido, visto o empenho da Comissão Parlamentar de Inquérito em concluir o quanto antes o relatório final, repassando a responsabilidade aos órgãos competentes”, disse.

“A CPI tem um cunho político na Assembleia Legislativa, mas ela vai fundamentar todas as informações necessárias para que os órgãos de controle, seja o Ministério Público ou o Ministério Público de Contas, possam entrar com a ação devida na irregularidade que for constatada”, finalizou. (M.L)

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