Cotidiano

Falta de hormônio do crescimento interrompe tratamento de criança

O hormônio do crescimento (somatropina) está em falta há pelo menos duas semanas na Divisão de Abastecimento e Distribuição de Medicamentos (Dadmed). A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) afirmou que o reabastecimento será daqui a no máximo 30 dias. 

O medicamento é uma versão sintética da própria somatropina, que é o hormônio do crescimento. Ainda nos primeiros anos de vida é possível identificar a deficiência da sua produção, através de radiografias nos pulsos para verificar a idade dos ossos e cartilagens. Em qualquer idade se pode começar o tratamento, que é a injeção, antes de dormir, do hormônio nas coxas, braços, abdômen ou nádegas.

Há duas semanas sem tomar o remédio, o filho de 9 anos da professora Janimere Soares está com o tratamento interrompido. Em pesquisa feita pela Folha, produtos à base de somatropina são encontrados ao preço de R$200,00 a R$1.000,00. “Acredito que várias crianças no Estado estejam passando pelo mesmo problema e que suas mães estejam preocupadas iguais a mim”, afirmou.

“A somatropina não é uma coisa comum que se encontra em qualquer farmácia, nem é algo que um médico irresponsável prescreve e a criança toma. Há todo um controle, meu filho a cada três meses tem que retornar ao médico para que ele afirme que ainda há necessidade do remédio”, ressaltou a professora.

SESAU – A Sesau informou que contratou uma empresa para fornecer o medicamento em no máximo 30 dias e que tem mantido contato frequente para que os pacientes não sejam prejudicados por mais tempo. “Quando estiver disponível, os usuários deverão procurar a Coordenação Geral de Assistência Farmacêutica (CGAF), localizada na Avenida Mário Homem de Melo, 4491, no bairro Caimbé”, frisou, por meio de nota.

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