Polícia

Tentativas de linchamentos de suspeitos de crimes se espalham por RR

Multiplicação de casos suscita preocupação da PM

Tentativas de linchamentos de suspeitos de crimes se espalham por RR Tentativas de linchamentos de suspeitos de crimes se espalham por RR Tentativas de linchamentos de suspeitos de crimes se espalham por RR Tentativas de linchamentos de suspeitos de crimes se espalham por RR

Tudo começou com um venezuelano acusado de furto que foi agredido a pauladas ontem, no centro da Capital. O quase linchamento foi filmado e repercutido em redes sociais.

Desde então, dois outros casos de justiçamentos surgiram em Boa Vista em menos de 24 horas e ganharam enorme repercussão nas redes sociais. Somente hoje houve duas agressões a suspeitos em Boa Vista.

Na primeira, ocorrida no bairro Equatorial, o suspeito foi amarrado e colocado no asfalto quente, ficando com queimaduras. Na segunda, ocorrida no bairro Cidade Satélite, fotos mostram o rosto do suspeito totalmente inchado com as pancadas que levou.

A multiplicação de casos suscita preocupação da Polícia Militar

A PM alertou que casos de linchamento contra suspeitos de crimes constituem crime, como destaca o artigo 345 do Código Penal Brasileiro.

“Situações do tipo, com o suspeito detido, a população deve alertar a Polícia, imediatamente, para que as medidas da lei atinjam diretamente o meliante, devendo ele ser conduzido à delegacia. Já que julgar e aplicar penas são deveres do Estado e não do cidadão de forma isolada. Fazer justiça com as próprias mãos não é permitido”, destacou em nota a PM.

A Polícia advertiu que a pena de detenção é de 15 dias a um mês ou multa, além da pena correspondente à violência. “Alertamos que esse tipo de conduta não é legal e a Corporação não compartilha com tais atitudes”, destacou.

Olho por olho? Apoio a linchamento pode ser crime; entenda

A forma como pensam os adeptos da teoria do “bandido bom, é bandido morto” fica evidente em casos de linchamento com ampla repercussão.

Ao usar a seção de “comentários”– seja de portais de notícias ou de redes sociais – para exaltar a justiça com as próprias mãos, o internauta não sabe que, muitas vezes, pode estar cometendo um crime.

Com informações do UOL

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