A região do Baixo Rio Branco, no Sul do Estado, é uma das mais ricas em biodiversidade no Estado, por isso é alvo da ação predatória de pescadores e caçadores que atuam fora dos padrões estabelecidos, cometendo inúmeros crimes ambientais. Na manhã desta quarta-feira, foi realizada, na Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh), uma reunião para revitalização do Conselho Consultivo da Área de Proteção Ambiental Baixo Rio Branco (APA-BRB).
Uma das primeiras ações do conselho é resgatar trabalhos que vinham sendo feitos anteriormente e também garantir que os moradores da região possam desfrutar economicamente dos recursos naturais de forma consciente, mantendo a conservação da APA–BRB.
“Estamos convidando parceiros para voltarmos a atuar no Baixo Rio Branco, buscando entendimento com os ribeirinhos e os moradores próximos da região. Cada instituição tem a sua contribuição para melhorar as condições de trabalho e da conservação ambiental para que a população da localidade possa usufruir economicamente daquele paraíso, que também é uma região turística”, explicou o presidente da Femarh, Rogério Martins.
Participaram da reunião representantes da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Universidade Estadual de Roraima (Uerr), Instituto de Amparo à Ciência e Tecnologia da Informação (Iacti), Instituto Nacional do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia de Rorainópolis (Semact) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar).
O conselho ainda está sendo reestruturado e conta com a participação de outros órgãos como Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e Instituto Chico Mendes de Biodiversidade (ICMBio).
O diretor de Monitoramento e Controle Ambiental da Femarh, Mazenaldo Costa, ressaltou a importância do trabalho voltado para a conservação da APA-BRB. “O Baixo Rio Branco é uma região turística e também é lá que desenvolvemos o projeto Quelônios da Amazônia. Inclusive, estamos perto do período de eclosão das tartarugas e a presença do Estado é fundamental para a preservação das espécies”, disse.