Cotidiano

Profissionais estão mais próximos da população, avalia presidente do CRF

Estima-se que o país possua cerca de 200 mil farmacêuticos, profissionais que cuidam dos remédios que tratam de doenças

Profissionais estão mais próximos da população, avalia presidente do CRF Profissionais estão mais próximos da população, avalia presidente do CRF Profissionais estão mais próximos da população, avalia presidente do CRF Profissionais estão mais próximos da população, avalia presidente do CRF

Nesta sexta-feira, 20, o país celebra o Dia do Farmacêutico. O profissional que cuida, dentre outras funções, dos remédios que tratam das doenças. Atualmente, estima-se que o Brasil possui cerca de 200 mil farmacêuticos. Outro dado significante e o país congregar 529 cursos de graduação, o maior número do planeta.

Nos últimos cinco anos verificou-se que mais brasileiros deverão reconhecer este profissional, isso porque os farmacêuticos estão mais próximos dos usuários de medicamentos. A campanha nacional de celebração da data traz o slogan “Faz bem contar com um farmacêutico” e destaca as diferentes áreas de atuação, com dez linhas de 134 especialidades, como por exemplo, a prescrição farmacêutica e farmácia clínica, que ampliam o alcance do trabalho do profissional de Farmácia.

Em Roraima, por força da Lei Federal nº 13.021/14, o profissional deve permanecer nas farmácias para atender ao público, tendência seguida pelas demais cidades do país. O CRF/RR faz um alerta: a população pode, inclusive, ajudar na fiscalização e denunciar ausência do farmacêutico nas drogarias. O presidente CRF/ RR, Adônis Motta, ressaltou que a principal função do Conselho é fiscalizar o exercício profissional, além de dirimir dúvidas do controle sanitário do comércio de medicamentos e na fiscalização das atividades farmacêuticas.

“A população tem que buscar a orientação com esse profissional. Sabemos que depois do paciente ser atendido por um clínico, ele vai ao farmacêutico em busca da orientação final. É dever do Conselho verificar se o profissional cumpre com o bom atendimento à população. Também, verificar se o paciente está ingerindo o medicamento de maneira correta”, destacou.

Outra atenção do CRF/RR é quanto à identificação do profissional no estabelecimento, pois pesquisa realizada no ano passado constatou que 48% da população tem dificuldade de identificar o profissional. Há exigência do CFF quanto ao uso do jaleco com identificação obrigatória, mas nem todos utilizam, em Roraima, segundo Motta, o problema ainda persiste, mas em 2017 a fiscalização irá intensificar-se.

 

CAPACITAÇÃO

Há seis anos o Conselho investe em cursos para os profissionais, afim de capacitar o farmacêutico a resolver doenças de menor grau. O que diminui a famosa e perigosa automedicação. “É melhor consultar o profissional nas doenças menos grave e quando for doença mais grave, certamente o farmacêutico vai orientar o paciente a procurar o médico para diagnóstico mais elaborado”, disse.

 

COMBATE À CLANDESTINIDADE

Outro alerta à população é quanto a compra de medicamentos em estabelecimentos suspeitos (pequenos comércios e ambulantes), que não seguem as regras da Vigilância Sanitária ou que não tenham profissional especializado. Os medicamentos de origem internacional, sem o aval da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), devem ser evitados, pois caracteriza-se como tráfico de drogas. Há denúncias, inclusive, de medicamentos vendidos pela internet, mas que o Conselho, Anvisa e a Polícia Federal investigam em segredo.

“A venda de medicamentos que vêm de outros países, como a Guiana e Venezuela, é caracterizada como crime por não ter a certificação da Anvisa e o consumo é considerado perigoso por não se saber a procedência. Nesse caso, o Conselho fiscaliza junto com a Vigilância Sanitária e com apoio da Polícia Federal para tentar coibir a venda desses medicamentos”, confirmou.

 

SOBRE A DATA

A data de celebração do Dia do Farmacêutico foi escolhida em razão da fundação da Associação Brasileira de Farmacêuticos (ABF), em 20 de janeiro de 1916. Na época, era a maior instituição representativa da categoria, no País.

A profissão vive um processo de profunda transformação, em que resgata a relação entre farmacêutico e paciente. Esse elo foi perdido justamente com a expansão da indústria farmacêutica, a partir da década de 1930, mesma da regulamentação da profissão.

 

FARMÁCIAS EM NÚMEROS

O presidente do CFF, Walter da Silva Jorge João, lembra que o Brasil é o sexto maior mercado do mundo em vendas de medicamentos conforme dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma). “O que precisamos é melhorar nosso desempenho na área da pesquisa, uma vez que ocupamos a 47ª posição em inovação, também segundo a Interfarma, destacou o presidente do CFF.

Com informações do Conselho Regional de Farmácia de Roraima (CRF-RR). 

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.