Cotidiano

Iphan comemora 80 anos com dez horas de palestras

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Com o tema “Iphan 80 anos: Trajetória, Perspectivas e Desafios em Roraima”, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) vai comemorar seu aniversário de criação simultaneamente em várias capitais. Em Boa Vista, o evento será no dia 13, das 8h às 18h, no Espaço União Operária, no Centro, aberto ao público.

A abertura é com a superintendente substituta do órgão, Lady de Oliveira, e a coordenadora de Cultura da Universidade Federal de Roraima (UFRR), Selmar Levino. Às 8h30 inicia-se a mesa de debate com apresentação de trabalhos sobre a produção de panelas de barro pela tribo Ingarikó, o ritual Areruya e sobre o Comitê Gestor de Salvaguarda da Capoeira em Roraima. O expositor do primeiro trabalho será o mestre em Antropologia Social, Emerson Rodrigues. O segundo será o professor Jefferson de Araújo, do Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio e membro do Comitê de Salvaguarda da Capoeira, ambos os projetos do Iphan-RR.

Em seguida, haverá exibição de documentários sobre a Igreja Matriz Nossa Senhora do Carmo e sobre diversidade cultural, além de roda de capoeira. Às 15h, palestras sobre os desafios e perspectivas do trabalho arqueológico no Estado, o Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural e os instrumentos de proteção ao patrimônio cultural. Os expositores são, respectivamente, Jaime de Oliveira, mestre em Arqueologia pelo Iphan, Carolina Albuquerque, professora do mestrado profissional, e novamente Jefferson de Araújo.

A sede do Instituto em Roraima existe desde 2009, mas foi derivada da 1ª Diretoria Regional, de 1979. O conjunto de edificações do Forte São Joaquim, no Município do Bonfim, Leste do Estado, ainda é o único bem tombado. Mas, apesar do pouco tempo, a superintendente substituta do Iphan-RR, Lady de Oliveira, disse que o órgão já catalogou mais de 150 sítios arqueológicos registrados, dentre eles a Pedra Pintada, na Terra Indígena São Marcos. A formação do Comitê Gestor Salvaguarda da Capoeira é outra conquista.

“Queremos mostrar para o público a importância do nosso trabalho: preservar o patrimônio cultural material e imaterial. Quando chegamos, muitos bens já haviam sido perdidos no Estado. Então, queremos preservar o que ainda existe. Estamos com processo aberto no Governo Federal para o tombamento da Casa da Cultura e do conjunto arquitetônico da Fazenda São Marcos, ambos em Boa Vista. Além de outro processo, na fase de instrução, para registrarmos o modo de preparo das panelas de barro pelo povo Macuxi”, disse.

MESTRADO – Na ocasião também será comentado sobre o edital de seleção do Mestrado Profissional do Iphan em Preservação do Patrimônio Cultural. As inscrições vão até o dia 3 de março e as aulas começam em 1º de agosto. São 20 bolsas nacionais para várias áreas de graduação, dentre elas: Comunicação Social, Linguística, Antropologia, Geografia e História. Em Roraima, há uma vaga que pode ser ocupada por um formado em Arqueologia, Licenciatura Intercultural ou Gestão Territorial Indígena.

Além das aulas, o aluno que fizer o mestrado em Boa Vista pesquisará na área da arqueologia pública e colaborativa, atuará na fiscalização, georreferenciamento e inserção de novos sítios no cadastro nacional de sítios arqueológicos (CNSA), desenvolverá atividades e materiais educativos sobre a arqueologia em Roraima. Informações completas estão no site http://portal.iphan.gov.br/(NW).

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