Cotidiano

Desemprego atinge 12 milhões de pessoas, segundo o IBGE

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 29. É a maior taxa registrada pelo órgão desde 2012

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que desemprego atingiu a marca dos 12,1 milhões de pessoas no país. O número equivale a 11,9% de pessoas desocupadas no trimestre móvel encerrado em novembro.

A taxa de desocupação e o contingente de pessoas são os mais altos da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012.

Os dados do IBGE são semelhantes aos do trimestre móvel imediatamente anterior (junho a agosto), quando a taxa de desocupação fechou em 11,8%. Em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, foi registrada uma alta de 2,9 pontos percentuais.

Ainda segundo o órgão, os número de desempregados teve um crescimento de 33,1% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, o equivalente a 3 milhões de pessoas a mais em busca de trabalho. O contingente de pessoas ocupadas hoje é de 90,2 milhões. 

 

NÚMEROS DE CARTEIRAS ASSINADAS

O IBGE fez ainda um prospecto relacionado ao número de empregados com carteira assinada na esfera privada. Segundo os dados, no setor privado, os números apresentaram estabilidade em relação ao trimestre anterior, fechando em 34,1 milhões de pessoas. Em relação ao mesmo trimestre de 2015, houve queda de 3,7%.

Já o número de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada cresceu 2,4%,, e chegou a 10,5 milhões de pessoas . Quando comparado ao mesmo trimestre móvel do ano passado, houve um aumento de 3,5%.

 

TRABALHADORES POR CONTA PRÓPRIA E RENDIMENTO

A Pnad Contínua no trimestre móvel encerrado em novembro indica ainda que os

No trimestre móvel encerrado em novembro, o número de trabalhadores por conta própria foi de 21,9 milhões, segundo a Pnad Contínua. Uma queda de 1,3% frente ao trimestre anterior. Em relação ao mesmo período de 2015, a queda foi de 3%.

Por outro lado, o contingente de empregadores, estimado em 4,2 milhões de pessoas, teve crescimento de 5,5% no trimestre. Em relação ao mesmo período do ano anterior, esse contingente manteve-se estável.

Tiveram retração no trimestre os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura (-3,9%) e de construção (-2,2%).

O crescimento aconteceu nos grupamentos de alojamento e alimentação (4,6%) e de outros serviços (alta de 5,7%). Segundo o IBGE, os demais grupamentos permaneceram estáveis.

Já rendimento médio real habitualmente recebido pelas pessoas ocupadas fechou o trimestre móvel encerrado em novembro em R$ 2.032, ficando estatisticamente estável frente ao trimestre de junho a agosto de 2016 (R$ 2.027) e também em relação ao mesmo trimestre do ano anterior (R$ 2.041).

A única ocupação que teve queda no rendimento médio real habitual no trimestre de 2016 foi a dos trabalhadores por conta própria (-2,7%). As demais categorias não variaram. Já em relação ao mesmo trimestre de 2015, os empregadores tiveram queda no rendimento (-5,9%) e as outras categorias ficaram estáveis.

Já por grupamento de atividade, o único que apresentou variação no rendimento médio real habitual no trimestre foi o da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e agricultura, com alta de 3,5%. A estimativa permaneceu estável em todos os outros grupamentos de atividade.

Com informações da Agência Brasil.

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