O número de divórcios no país em 2015 caiu 3,6 % em relação ao ano anterior. A pesquisa Estatística do Registro Civil 2015, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou 328.960 divórcios concedidos em primeira instância ou por escrituras extrajudiciais no ano passado. Roraima foi o Estado com a maior taxa de separação do país, onde para cada mil habitantes, houve 3,78 divórcios.
Em 2015, foram 1.040 pedidos de divórcio em Roraima, sendo 700 consensuais e 340 não consensuais. Destes, 139 pedidos foram requeridos por homens e 201 por mulheres. Do total de 1.040 pedidos, 1.037 tiveram a sentença concedida e três pedidos foram negados. Não houve nenhum registro de não declaração. A pesquisa também não relata as causas da separação.
No que diz respeito ao tipo de família, dos 1.037 pedidos autorizados, a maioria dos casais tinha filhos menores de idade, representando cerca de 45% do total.
Em seguida, foram registrados os casais que não tinham filhos (29,02%), os que tinham filhos maiores de idade (20,05%) e os que tinham filhos maiores e menores de idade (7,23%).
Ainda em relação aos pedidos concedidos, a pesquisa registrou que a maioria dos homens e mulheres que realizam o requerimento tinha de 30 a 34 anos.
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Conforme o resultado, a maior parcela dos homens que realizaram os pedidos tinha de 30 a 44 anos, enquanto a das mulheres era de 25 aos 39 anos. Em uma média geral, os homens se divorciaram com 43 anos e as mulheres com 40 anos.
Por tempo transcorrido entre as datas do casamento e da sentença, dos 1.037 pedidos concedidos, 256 foram identificados na pesquisa dentro do período de 20 anos ou mais, correspondendo a quase 25% do total, seguido por 201 pedidos entre um a dois anos (19,38) e 128 casos entre 10 a 14 anos (12,34%). No Brasil, o tempo médio entre a data do casamento e a data da sentença ou escritura do divórcio foi de 15 anos, conforme o IBGE.
PESQUISA – Segundo o IBGE, as Estatísticas do Registro Civil reúnem informações sobre os nascidos vivos, casamentos, óbitos e óbitos fetais informados pelos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais, assim como os divórcios declarados pelas Varas de Família, Foros, Varas Cíveis e Tabelionatos de Notas.
Os resultados são considerados importantes instrumentos para o acompanhamento da evolução da população brasileira, inclusive nos períodos em que as estatísticas vitais se tornam indispensáveis para estudos demográficos mais aprofundados. (A.G.G)
