Cotidiano

Pedintes venezuelanos lotam Feira do Passarão

"Dinheiro arrecadado é passado para uma gangue de coreanos", mencionou uma vítima de furto

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Integrantes do Clube da Sopa denuncioaram em rede social, que o dinheiro arrecada por indígenas venezuelanos nos sinais estão sendo levados por uma gangue de coreanos.

“Ouvimos que essas pessoas estão sendo trazidas para exercer a função de pedintes e todo o dinheiro arrecadado é passado para o tuxaua, ou como no caso de Caracas, para uma gangue de coreanos, mesmo elas ficando com fome. Os indígenas armam suas redes em meio a insegurança e prostituição. Ficam divididos em ilhas, o prédio da feira não tem mais capacidade para abrigar todos, vários ficam do outro lado da rua. A situação é deprimente e alarmante”, destacou.

A integante afirmou que a situação dos imigrantes é desesperadora e que eles vivem em situação de miseria. Apesar disso, uma realidade paralela com os venezuelanos se forma na Feira do Passarão.

“Logo que chegamos para distribuir sopa havia acontecido uma briga em que uma indígena denunciou o furto de setecentos reais, dinheiro acumulado pela pedinte nas ruas da Capital. Sorrimos, pois juntando todos os nossos recursos não dava R$ 50 reais. Também é evidente o aumento de garotas de programa no local”, explicou.

Na postagem, também é descrito que alguns integrantes do Clube da Sopa presenciaram o porte de armas brancas e que até foram confundidos com jornalistas. “Uma delas foi abordada e lhe disseram que queriam “periodistas” por lá”.

Mais de 500 venezuelanos estão morando no espaço da Feira do Passarão, no bairro Caimbé, zona Oeste da Capital. Alguns barracos improvisados, galpões e até mesmo árvores estão sendo utilizados pelos estrangeiros como abrigo.

A migração de venezuelanos para o Estado cresceu mais de 500% nos últimos dois anos, entre 2014 e 2016. De janeiro até meados de outubro deste ano, foram registrados 1.725 pedidos de refúgio em Roraima.

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