Cotidiano

Instituições fazem manifestação em frente a ALE

A manifestação em Roraima, e em todo país, coincide com o segundo turno da votação, na Câmara Federal, da PEC

Instituições fazem manifestação em frente a ALE Instituições fazem manifestação em frente a ALE Instituições fazem manifestação em frente a ALE Instituições fazem manifestação em frente a ALE

Servidores públicos municipais, estaduais e federais, movimentos estudantis, sociedade civil organizada e entidades como CUT, Assoer, Sinterrealizam uma manifestação na manhã de hoje (24) em frente a Assembléia Legislativa para protestar contra a PEC 241.

A manifestação em Roraima, e em todo país, coincide com o segundo turno da votação, na Câmara Federal, da PEC.

De acordo com os organizadores, a paralisação dessa segunda é mais uma atividade que pretende fortalecer nacionalmente às greves gerais em novembro.

A ação iniciou às 7h, na Universidade Federal de Roraima (UFRR) e saiu em carreata até a Praça do Centro Cívico, onde há uma estrutura montada para passar o dia inteiro em frente à Assembleia Legislativa.

A programação seguirá até às 21h, com aulas públicas sobre o pacote de medidas da PEC, rodadas de conversas, apresentações de músicas, poesia e teatro.

“Todos são convidados a participar da carreata e da extensa programação do dia. A unidade entre todas as categorias de trabalhadores e comunidade em geral neste momento é muito importante. Não podemos permitir e, muito menos, ficar calados com a possibilidade de retirar mais ainda recursos da saúde, educação, que são necessidades básicas da população”, comentou a professora da UFRR, Vânia Lezan.

PEC 241

A poucos dias do segundo turno das eleições municipais, marcado para 30 de outubro, a Câmara dos Deputados tem pautada para esta semana a retomada do trâmite da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que estabelece um teto para os gastos públicos pelos próximos 20 anos e tem suscitado reações inflamadas por parte de quem é contra e a favor.

A expectativa do governo, autor da proposta, é que o texto seja aprovado rapidamente como está, de modo que possa a vigorar a partir do Orçamento do ano que vem e que sirva como um sinal positivo para a retomada de confiança dos agentes econômicos, mas a oposição e movimentos sociais, que temem a restrição de gastos em áreas como saúde e educação, estão mobilizados contra a medida.

Aprovada pelos deputados em primeiro turno no dia 10, por 366 votos a 111 e com duas abstenções, a expectativa era de que a PEC 241 voltasse à pauta nesta segunda-feira (24).

 

 

 

 

 

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