Uma estudante da Escola Estadual Lobo D’Almada, localizada no Centro da capital, denunciou a FolhaWeb na manhã de ontem, 18, problemas relacionados ao uso de entorpecentes e pratica de furtos na unidade de ensino.
Aluna da EJA (Educação de Jovens e Adultos), a estudante, que não quis se identificar, contou que no dia anterior, algumas garotas utilizavam a quadra poliesportiva da unidade e que, por conta do número de furtos ocorridos dentro da unidade, uma delas optou por esconder o celular dentro do tênis.
“Elas [alunas] estavam jogando vôlei na quadra, e uma delas resolveu esconder o celular dentro do tênis. Só que isso não impediu que alguém roubasse o aparelho, e a direção revistou um a um dos estudantes que fazem EJA, e ainda assim, não encontraram”, comentou.
Outro problema ressaltado pela aluna é em relação ao uso de entorpecentes. Segundo ela, mesmo com vigilância, algumas pessoas utilizam as dependências da unidade para o uso das substâncias ilícitas.
“Atrás a escola, há um casa feita de garrafa pet, tem pessoas que utilizam aquele local para consumir drogas. A direção da unidade já havia sido comunicada desse fato, mas que nada fez para resolver o problema”, frisou.
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O OUTRO LADO
À FolhaWeb, a direção da Escola Estadual Lobo D’Almada confirmou que na segunda-feira, 17, um grupo de alunas estava durante a noite treinando vôlei na quadra da unidade de ensino e uma delas teve o celular furtado.
Conforme a unidade, a mãe da adolescente quis acusar e revistar os alunos da modalidade EJA (Educação de Jovens e Adultos), que estudam no período da noite na unidade.
A diretora informou que não autorizou a revista, mas os próprios alunos, por livre vontade, revistaram as coisas deles e o celular não foi encontrado. A direção da unidade disse que orientou o pai da adolescente a registrar Boletim de Ocorrência.
Ressalta que o Termo de Responsabilidade da escola diz que a unidade não se responsabiliza por objetos furtados na quadra da unidade, que os objetos são de responsabilidade da cada pessoa. Conforme a direção da unidade, raramente se tem registro de furto de celular na escola.
A mesma ressaltou não proceder à informação sobre uso de entorpecentes na unidade. “Contudo, a direção da unidade de ensino tem se mantido em alerta e se algo fugir à normalidade, serão adotadas medidas corretivas e de amparo social, com acompanhamento especializado”, concluiu.
