Cotidiano

Defensores da vaquejada fazem protesto no Parque de Exposição

Manifestantes contestam a decisão do STF que considerou a vaquejada ilegal no Brasil

Defensores da vaquejada fazem protesto no Parque de Exposição Defensores da vaquejada fazem protesto no Parque de Exposição Defensores da vaquejada fazem protesto no Parque de Exposição Defensores da vaquejada fazem protesto no Parque de Exposição

Trabalhadores que defendem a vaquejada se reuniram na manhã desta terça-feira (11) no Parque de exposições Dandanzinho localizado na BR-174, na área rural de Boa Vista para protestar contra a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de derrubar a lei que regulamenta a vaquejada em todo o Brasil.

A manifestação contou com cerca de 60 pessoas.

Muito comum no Norte e Nordeste, a Vaquejada é uma atividade competitiva no qual os vaqueiros tem como objetivo derrubar o boi puxando o animal pelo rabo.

Os ministros consideraram que a prática causa sofrimento aos animais e fere os princípios da Constituição de preservação do meio ambiente.

A decisão

No dia 6 de outubro, o STF julgou inconstitucional a lei cearense 15.299/2013, que regulamentava os espetáculos de vaquejada no Estado. Com o entendimento da Corte, a vaquejada passa a ser considerada uma prática ilegal, relacionada a maus-tratos a animais e, por portanto, proibida.

A ação foi movida pela PGR (Procuradoria-Geral da República) e questionava, especificamente, a legislação cearense. Contudo, a decisão do STF foi aplicada nos demais Estados e no Distrito Federal. O julgamento, iniciado em agosto do ano passado, terminou com seis votos a favor da inconstitucionalidade e cinco contra.

Votaram a favor os ministros Marco Aurélio Mello, relator do caso, Roberto Barroso, Rosa Weber, Celso de Mello, Ricardo Lewandowisk e a presidenta Cármen Lúcia. Ao apresentar seu voto, que desempatou o julgamento, Cármen Lúcia reconheceu que a vaquejada faz parte da cultura de alguns estados, mas considerou que a atividade impõe agressão e sofrimento animais.

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