A direção estadual da Central Única dos Trabalhadores do Estado de Roraima (CutRR) realizaram na manhã de hoje (22) uma mobilização em preparação à greve geral que vem sendo defendida pela maioria das centrais sindicais de trabalhadores do país. A concentração do evento ocorreu em frente ao Hospital Geral de Roraima.
O objetivo é combater a redução dos direitos dos trabalhadores que está sendo ensaiada pelo governo federal.
De acordo com os organizadores, o Dia Nacional de Paralização e Mobilização das Categorias chamado de “Esquenta” é um momento para debate e reflexão envolvendo as bases dos sindicatos dos trabalhadores para esclarecer as propostas que estão sendo defendidas pelo atual governo.
De acordo com o presidente estadual da CutRR, Gilberto Rosas, a implantação da agenda neoliberal proposta pelo governo de Michel Temer (PMDB) representa o desmonte do estado.
Segundo ele, a precarização das políticas e das relações de trabalho no serviço público; privatizações e entrega do pré-sal à exploração das petrolíferas estrangeiras e a retirada dos direitos dos trabalhadores, com as reformas da Previdência e Trabalhista, dentre outros temas foram debatidos.
“Além das questões nacionais, também iremos debater com as bases sindicais e com a sociedade em geral, a situação crítica na qual se encontram diversas categorias em nosso estado, sejam servidores públicos federais, estaduais e municipais, terceirizados e da própria iniciativa privada. Esta mobilização será apenas um primeiro passo para mobilizarmos a classe trabalhadora da cidade e do campo para uma greve geral que pretendemos realizar ainda neste ano”, esclareceu Gilberto.
Ele disse ainda que a principal bandeira de luta das entidades é por entenderem que o Governo Temer é ilegítimo e não representa os interesses da classe trabalhadora e sim os interesses do setor patronal e do capital internacional.
“Estamos nos propondo a discutir com a sociedade o que representa para os trabalhadores e a sociedade em geral essas propostas que o atual governo pretende implementar e que causará danos irreparáveis ao conjunto da população atingindo diretamente crianças, jovens, adultos e idosos, com arrocho salarial, desemprego, quebra de estabilidade funcional e ampliação dos anos trabalhados”, disse Gilberto.