Polícia

Garoto venezuelano afirma que foi abusado sexualmente

Garoto venezuelano afirma que foi abusado sexualmente Garoto venezuelano afirma que foi abusado sexualmente Garoto venezuelano afirma que foi abusado sexualmente Garoto venezuelano afirma que foi abusado sexualmente

Um garoto de 12 anos, de origem venezuelana, morador do bairro São Bento, na zona Oeste, confidenciou para a mãe, na noite de quinta-feira, 08, que foi vítima de estupro praticado pelo vizinho. O caso aconteceu por volta das 22h10 e foi registrado na Central de Flagrantes do 5º Distrito Policial.

De acordo com as informações da mãe, que fez o registro da ocorrência, ela estava na igreja com seu filho e, após o culto, conversava com outro membro sobre a situação de seu barraco, que nas noites de chuva as goteiras incomodam, quando procurou pelo filho e não o encontrou. Uma menina informou que o garoto teria saído com um homem, que mora ao lado da residência da família. A mulher se deslocou até a casa do vizinho e chamou pelo filho, mas ninguém atendeu. Insistindo, a mãe bateu na porta e o suspeito abriu.

Ao questionar sobre o menino, o homem relatou que a criança estava dentro do banheiro, com medo da mãe. A mulher levou o filho para casa e conversou com ele sobre o que tinha acontecido, enquanto esteve dentro da casa do vizinho. Ele contou que foi abusado sexualmente pelo homem.

Por conta própria, a mãe examinou o filho e constatou que houve violação, ouvindo também reclamações do menino. No calção da vítima, que foi apresentado à polícia, havia marcas de sêmen que possivelmente seria do abusador.

A mãe da vítima retornou à casa do vizinho para cobrar satisfações sobre o abuso do filho, mas a única resposta que obteve é que a família ganharia R$ 5,00. A mulher relatou à polícia que seu filho sofre de problemas mentais leves e que toma medicamentos controlados.

Policiais militares se deslocaram até a residência do suposto infrator, mas não encontraram o homem. A casa estava fechada. O caso será investigado pela polícia. A vítima será encaminhada para tratamento e acompanhamento psicossocial. O delegado de plantão fez requisições para que exame de corpo de delito fosse realizado, assim como outros procedimentos que a criança necessite.

A família veio para Boa Vista a aproximadamente seis meses, fugindo da fome e da crise que assola o país vizinho. (J.B)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.