Cotidiano

Apesar da crise, novas empresas do setor alimentício têm surgido em BV

Crescimento registrado pelo setor foi alavancado principalmente pela procura cada vez maior por alimentos naturais

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O primeiro semestre de 2016 registrou o surgimento de 65 novas empresas do segmento alimentício em Boa Vista, segundo dados da Junta Comercial do Estado de Roraima (Jucer) entre 1º de janeiro e 24 de junho deste ano. Em Boa Vista, tem crescido a procura por alimentos naturais e a principal orientação do Sebrae para quem pretende abrir um negócio neste setor é inovar sempre.

Entretanto, para aqueles que pensam em abrir um negócio no ramo culinário, além de planejamento, alguns cuidados, como o manuseio e a preparação das refeições, devem ser observados. “É preciso analisar bem essa oportunidade de negócio e se a pessoa realmente vai poder se dedicar na gestão do empreendimento. Outro cuidado, principalmente nessa área de alimento, é a questão da higiene e do manuseio dos alimentos, além de saber diferenciar esse negócio dos outros, fazer com que o cliente entre nessa lanchonete e não na outra”, explicou a analista do Sebrae, Ana Paula Rebelo.

Segundo ela, diferenciar e inovar são as principais dicas para aqueles que apostam no segmento alimentício conseguirem conquistar os clientes e obterem o lucro desejado em períodos de crise. “O empreendedor deve buscar o seu diferencial, seja no sabor da alimentação ou no atendimento ao cliente. Então é importante inovar sempre na apresentação do prato, no sabor, diversificar para que consiga atender e surpreender o cliente”, frisou.

EMPREENDEDORA – A economista Andreia Priscila, também conhecida como Pithila, resolveu utilizar o gosto por cozinhar como uma opção para driblar a crise econômica e faturar uma renda extra. “Eu sempre gostei muito de cozinhar, fazendo de tudo, tanto alimentos fitness e lights como alimentos tradicionais, entre bolos, tortas, salgados e doces. E aqui em Boa Vista o público é muito diversificado. As pessoas hoje em dia estão optando muito por alimentos naturais, e eu trabalho com kits lights, incluindo tortas e bolo funcional. Os clientes têm gostado muito”, disse a empreendedora.

Para que os efeitos do atual cenário econômico não atrapalhem a produção dos alimentos e a gestão do negócio, algumas alternativas foram adotadas por Pithila, como a fabricação dos alimentos em sua residência, deixando o seu prédio comercial e o serviço de entrega feito diretamente por ela.

“Não contrato office-boy. Eu tenho só uma ajudante de cozinha e eu mesma faço a entrega, até para ver se os clientes estão realmente satisfeitos. Porque quando se contrata um serviço de entrega, sai até mais caro, pois você paga uma diária de R$ 50,00 ou até R$ 70,00. Como estamos nessa crise, eu economizei dessa maneira”, frisou.

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