Cotidiano

Banhistas poluem igarapé Santa Cecília

Localizado ao longo da BR-401, igarapé vem sofrendo fortes agressões por ficar em uma área de tráfego intenso

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A falta de consciência ambiental está acabando com mais um manancial em Roraima. Banhistas deixam lixos e poluem o igarapé Santa Cecília, a quatro quilômetros da Ponte dos Macuxi, na BR-401, no Cantá, a Centro-Leste do Estado. Após receber denúncia, a Folha esteve ontem pela manhã no local e constatou o crime ambiental.

O leito do igarapé está tomado por sacos de lixo, garrafas pet, latinhas de cerveja e até fraldas descartáveis. No local há uma placa avisando que a área é de preservação permanente. “É um igarapé de água cristalina.

O povo pode usufruir, mas tem que preservar. Se sujou, limpa! Porque, se não, daqui a mais um tempo isso deixará de existir, como muitos outros em nosso Estado”, alertou uma moradora do Cidade Santa Cecília.

O igarapé também é conhecido como “Bueira”, pois passa em um grande bueiro sob a rodovia federal. O córrego corta a área de lavrado e deságua no Rio Branco. Algumas áreas da mata ciliar naquela região também já sofreram com a influência do homem. Há pequenas áreas desmatadas pelos banhistas, que montam acampamento principalmente aos finais de semana.

A Lei 9.605/98 considera crime ambiental toda e qualquer ação que causar poluição de qualquer natureza que resulte ou possa resultar em danos à saúde ou que provoque a mortandade de animais ou a destruição significativa da flora. A pena pode ser de reclusão, de um a quatro anos, e multa. Mas se o crime for culposo, a pena é de detenção, de seis meses a um ano, e multa. O valor é estipulado de acordo com a agressão à natureza. (AJ)

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