Ainda neste mês de abril, os deputados estaduais devem discutir questões relacionadas ao Sistema Prisional de Roraima, que tem sofrido fugas em massa. O deputado Jânio Xingu (PSL) solicitou na primeira quinzena do mês do mês passado à Comissão de Administração, Segurança e Serviços Públicos da Assembleia Legislativa de Roraima uma audiência pública para discutir a questão e teve seu pedido deferido.
“Conversando com o Sindicato dos Agentes Penitenciários surgiu a ideia de fazer uma audiência pública específica para tratar do sistema prisional, que está falido. Há uma insegurança muito grande na sociedade”, justificou o parlamentar.
Para essa audiência, conforme detalhou Xingu, serão convidados estudantes de Direito, desembargadores, promotores da área criminal, representantes do sistema prisional e a sociedade em geral. O relatório final da audiência será entregue às autoridades, inclusive ao Executivo, para que adote as medidas necessárias para resolver o problema.
Durante a reunião que pedia a realização da audiência, em resultado de um requerimento do deputado Soldado Sampaio (PC do B), ficou decidido também que seriam feitas visitas às unidades prisionais.
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O presidente da comissão, deputado Jorge Everton (PMDB), afirmou serem infundadas as justificativas dadas pelo Governo, de que não há dinheiro para investir na segurança pública. “A ideia, após a visita, é fazer um balanço e mostrar para os deputados ideias e projetos que possam auxiliar no combate à marginalidade e a melhoria do atendimento à população. Vamos criar um calendário para passar à população todo o resultado dessa visita”, disse.
SINDPOL
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Estado de Roraima (Sindpol), José Nilton Pereira da Silva, que participou da reunião, disse que a expectativa de todos os servidores que trabalham no sistema prisional é que essa audiência pública mude o cenário atual. “A nossa esperança é de que algo de positivo e concreto possa ser colocado em prática”, afirmou, ao relembrar que, em 2011 foi realizada uma audiência, com representatividade dos sindicatos da região Norte, mas que nada de concreto fora feito após a audiência.
Com informações da Assembleia Legislativa.
