A governadora Suely Campos (PP) é quem representará o Governo do Estado durante oitiva com os indígenas Waimiri-Atroari, marcada para acontecer amanhã, 1º, na Terra Indígena Waimiri-Atroari, para discutir a anuência ou não dos indígenas para que o Linhão de Tucuruí passe pela terra dos índios.
De acordo com o Governo do Estado, Suely foi convidada pelo presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), João Pedro Gonçalves da Costa, uma vez que o Estado de Roraima é parte interessada na execução da obra. Acompanharão a governadora o secretário do Planejamento, Alexandre Henklain, e o presidente da Companhia Energética de Roraima (Cerr), Antônio Carramilo.
A oitiva será realizada às 9 horas, no Núcleo de Apoio Waimiri-Atroari (Nawa), localizado na BR-174, a aproximadamente 80 quilômetros de Jundiá, no Município de Rorainópolis, sul do Estado.
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Suely Campos considera essencial a participação na reunião com os Waimiri-Atroari para evitar mais atrasos na construção do Linhão de Tucuruí, que cruza parte da terra indígena. “Roraima é o único Estado brasileiro que não está integrado ao Sistema Nacional Interligado e isso causa sérios prejuízos à nossa população e à nossa economia. Vamos dialogar e sensibilizar os indígenas para mostrar a importância do Linhão de Tucuruí para o futuro econômico e social de Roraima”, observou a governadora.
Além do presidente da Funai e da governadora roraimense, devem participar da oitiva dois representantes do Governo Federal e dois do Governo do Amazonas. A carta de anuência dos indígenas não é resolutiva, mas necessária para dar início às obras caso a concessionária Transnorte Energia S.A (TNE), formada pela Eletronorte e Alupar, volte atrás da decisão de pedir rescisão de contrato na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
