Cotidiano

Manifestantes fazem protesto em frente a Prefeitura

Com faixas e cartazes eles mostraram sua indignação contra as ações anunciadas pelo poder municipal em favor dos venezuelanos

Um grupo de pessoas se reuniu na manhã desta segunda-feira (28) em frente a prefeitura municipal de Boa Vista em protesto contra o “pacote de bondades” que inclui alimentação e aluguel social, que a prefeitura anunciou para os venezuelanos. Eles fizeram um apitaço e com faixas e cartazes mostraram sua indignação a respeito do anuncio de ajuda do poder público aos venezuelanos.

Segundo os manifestantes será feito um abaixo-assinado com reivindicações para ser levado aos poderes Estadual, Municipal e Federal.

O movimento também está contando com moradores do João de Barro. A ideia, segundo as lideranças da ação, é da mais clareza de como será aplicada essas medidas, evitando que a mesma se torne algo de interesse político.

“Vamos entregar o abaixo assinado a todos. De maneira organizada que isso seja feito como se não fosse um convite para a vida de mais venezuelanos para Roraima. Estamos solidários, mas o convite de que há aluguel e alimentação em Roraima já soou no território venezuelanos como algo atraente e muitos estão na fronteira para adentrarem o pais”, disse o professor Ciro Ricardo.

A professora Perpétua Dias afirmou que nunca viu este tipo de ajuda em nenhum do mundo. “Porque temos que arcar com essa situação e pagar em espécie por esses alugueis. Eu acho que isso tem que ser feito de forma organizada em lugares salubres, não sou contra a nacionalidade, mas não temos emprego educação, saúde e moradia. A situação deles não está boa, mas a nossa está pior. ”

Os guardas municipais mandaram recolher o carro de som usado na manifestação, mas os protestantes continuaram no local.

 “Através da rede social foi visto que muitos eram contra o aluguel social. É importante pensar da forma humana, mas a gente vê que muitas coisas que estão acontecendo por meio de políticos são de cunho eleitoral. Queremos que sejam alocados em condições humanas, vamos organizar e vamos fazer isso. É muito dinheiro que sai do nosso bolso para isso, para não ficarem em esquinas, praças e bora cadastrar e colocar em local decente. O dinheiro tem que ser fiscalizado e usado de forma correta” concluiu a professora Régia Carvalho.