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Jovem promessa para a música eletrônica

Júnior teve a sua primeira apresentação, em grande estilo, abrindo shows da tradicional noite do flashback

Para Grazziano Jr., de 11 anos, não há idade certa para se tornar DJ. O garotinho começou no mundo dos DJs aos quatro anos, quando mal alcançava a pick-up e precisa subir em uma caixa para se apresentar para a família. Hoje já virou o novo “menino dos olhos” da música eletrônica em Roraima, que o considera uma jovem promessa para a música.

Júnior teve a sua primeira apresentação, em grande estilo, abrindo shows da tradicional noite do flashback, onde se apresentou para mais de 3 mil pessoas. Diferente da maioria dos garotos que apenas trocam de CD ou de músicas no iPod, Júnior sabe contar as batidas e mixar, mesmo sendo muito jovem. “A minha curiosidade começou quando eu vi meu pai sendo DJ, até que pedi para ele me ensinar”, relatou o jovem DJ.

Grazziano é filho do DJ Grazziano Pheroldini, que é DJ há mais de quinze anos em Roraima. O pai ensinou tudo o que sabia ao filho desde que Júnior era criança, e quando surgiu a oportunidade da primeira apresentação, ele não hesitou. “Eu ensaiava no horário oposto ao da escola”, comentou Júnior.

Ele conta que mesmo apaixonado pela música, ser DJ não é o seu principal sonho profissional. “Vai ser a minha “profissão de brincadeira”, mas quero trabalhar com algo ligado à música, igual ao meu pai”, disse.

Para o pai do DJ mirim, muito se fala sobre ser DJ, uma das profissões mais cobiçadas pelos jovens. Porém, ser DJ representa a difícil missão de tocar bem e agitar o público. Ao explicar a profissão, ele diz que uma das principais metas do artista é saber interpretar o ambiente e o público.

“Escolher a track certa, traçar um roteiro, estabelecer sintonia, mixar com exatidão e personalidade. Ser DJ é algo muito além de saber tocar. Envolve o sentimento, o amor à profissão e a dedicação em oferecer diversos estados aos ouvintes. E acabei passando essa paixão sobre a música para o meu filho”, contou. Mas, em relação aos estudos, o pai é firme. “É preciso se dedicar primeiro à escola”, finalizou.