Em todo o Brasil, a data 21 de maio celebra o Dia do Afilhado. O objetivo é homenagear os ‘filhos postiços’ de seus padrinhos e madrinhas.
Para o batismo ou crisma na religião Católica, o padrinho, dindo ou dindinho, tem o compromisso implícito de prover o afilhado do necessário, zelando por sua educação e criação durante a vida, na falta dos pais.
Nesse sentido, o padre Mário Castro destacou, “Quando uma criança nasce, por norma, os pais escolhem uma mulher e um homem que sejam de confiança e católicos, de preferência, para receber a responsabilidade de ser o padrinho e a madrinha de seu filho. Sendo assim, teoricamente, os padrinhos são os ‘segundos pais’ do afilhado, ou seja, tem a responsabilidade de ajudar no processo de formação da criança”, disse.
Padre Mario ressaltou, “O batismo sacramenta a aliança dos padrinhos com a criança, um compromisso que também abre portas para o afilhado ter uma vida cristã. O Batismo perdoa o pecado original e todos os pecados pessoais e as penas devidas ao pecado. Dessa forma, o batismo é o sacramento inicial da vida cristã, seguido da Eucaristia e da Crisma, quando se confirma seu vinculo cristão no catolicismo. Ou seja, o batismo, independente da idade, dará condições ao cristão para ser inserido no mistério Pascal”, disse Mário.
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Assim, também pensa a artesã Marta Llancafilo, madrinha do pequeno Paulo Renato, de 5 anos. Ela destaca seu orgulho pelo afilhado e considera importante o significado de ser madrinha durante o desenvolvimento da criança como ser humano.
“Padrinhos e afilhados mantem um elo de confiança para toda a vida. Juntos a gente forma uma família, trocando atenção, conhecimento e amor, acima de tudo”, comentou.
O Dia do Afilhado não é muito popular no Brasil, mas não deixa de ser mencionado na comemoração do Dia da Madrinha, em 25 de novembro.
