O jovem Mateus Forte, é natural de Boa Vista e é apaixonado por desenhar desde que se entende por gente. Ainda na infância assistia muitos desenhos animados e se inspirava, tentava copiar o personagem e desenhava do seu jeito único. Hoje aos 27 anos ele tem uma carreira repleta de arte reconhecidas, onde até mesmo Pabllo Vittar se inspirou em um desenho seu para um look no clipe de “Bandida”.
Mateus conta que mesmo em épocas que desenhasse menos, ele nunca parou, sempre praticando e mantendo o amor pela arte. E isso resultou com que fãs de artistas começassem a segui-lo, compartilhar, até ele ser notado por vários famosos que ajudaram na divulgação e crescimento do seu trabalho, famosos como Anitta, Doja Cat, Nicki Minaj, Ariana Grande e Rihanna já curtiram e compartilharam os posts.
Com o tempo ele começou a monetizar com o trabalho, fazendo encomendas, exposições e vendendo arte em feiras nacionais, como a Comic Com. E todo esse reconhecimento foi notado por Flávio Verne, coreógrafo de Luísa Sonza, que mandou uma DM numa quinta-feira, 9 de fevereiro.
Os dois já se seguiam a um tempo, e ao conversarem, Verne pediu para que Forte desenhasse a capa do remix de “Mamacita” e Mateus ficou em êxtase.
“Fiquei muito feliz, nem sei descrever, imagina quantas pessoas irão ver meu trabalho sem mesmo me conhecer? Da um frio na barriga. Eu tive um feedback muito bom sobre a capa, então acho que a maioria gostou e me sinto lisonjeado”, afirma o artista.
TRAJETÓRIA
Mateus conta que entre 2012 e 2013 começou a mostrar seus desenhos para o mundo, postando nas redes sociais, além de participar de alguns grupos e desenho e de estilo alternativo, onde conseguiu um pouquinho de reconhecimento. Já em 2014, começou a postar no Instagram com mais frequência e foi aí que alguns amigos indicaram que ele desenhasse famosos, incentivado, começou a fazer fan arts, abrindo portas para uma nova etapa.
O artista também conta que todo o universo nerd e geek que consumia na infância serviu de inspiração, as características e criação dos personagens, traços únicos de cada artista, que se reconhece mesmo sendo em desenhos diferentes.
“Minha arte sempre foi uma forma de escape, não tinha muitos amigos, eu era mais quieto então gostava de desenhar bastante, principalmente personagens que eu gostava muito, foi de hobby, a terapia a trabalho”, conta Mateus.
