Saúde e Bem-estar

Roraima cria plano para erradicação do sarampo

O plano de contingenciamento foi apresentado durante reunião com representantes dos 15 municípios, Ministério da Saúde, OPAS e CGVS

Roraima apresentou um plano de contingenciamento para a erradicação do sarampo por meio da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) . A proposta foi divulgada durante um encontro com representantes do 15 municípios, Ministério da Saúde e Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS). A informação foi divulgada na noite desta sexta-feira (18).

A doença, que era considerada erradicada no Brasil, voltou a se tornar uma preocupação com a confirmação de casos importados da Venezuela em 2018. Naquele ano, Roraima contabilizou 366 notificações da doença e 180 casos confirmados na capital Boa Vista.

“O objetivo dessa visita é verificar o plano de contingência diante dos casos notificados e suspeitos de sarampo, ou seja, como está ocorrendo as ações [de enfrentamento] do estado e municípios, verificar a cobertura vacinal e curva epidemiológica para saber se há um vírus circulando”, explicou a gerente do Núcleo Estadual de Controle das Doenças Exantemáticas, Daiane Rodrigues.

Conforme Daiane, basta apenas a confirmação de um único caso para que a situação seja considerada surto, em razão da rápida disseminação do vírus. Por esse motivo, é importante a atualização do cartão de vacinação, principalmente no caso das crianças.

“É muito importante sensibilizar as famílias, porque o sarampo é uma doença extremamente grave que pode levar à morte. Não deixem de vacinar os seus filhos quando tiver campanha, leve-os até os postos, para que haja o aumento da cobertura vacinal. Só assim vamos conseguir vencer esse vírus”, ressaltou.

A diretora do Departamento de Vigilância Epidemiológica de Boa Vista, Thalita Siqueira, apresentou as ações que a capital tem desempenhado nos últimos anos.

“A importância desse encontro é justamente para podermos avaliar as ações que foram tomadas, para daqui em diante possamos planejar quais serão as novas estratégias que poderemos tomar frente ao sarampo e outros agravos, e também em relação a vigilância e imunização, para que consigamos não ter mais casos da doença”, pontuou.