OPINIÃO

Melasma não tem cura, mas pode ser tratado para amenizar manchas

“O prudente antevê o perigo e toma precauções; o ingênuo avança às cegas e sofre as consequências.”(Provérbios:27-12)

Melasma é um transtorno de caráter somente estético e tem como características o aparecimento de manchas escuras e planas, nas regiões da face. Ele ocorre através de uma hiperpigmentação da pele e não tem cura, mas tem tratamento para amenizar as manchas.  

Essas manchas têm formato irregular, porém bem delimitado e, em geral, essas manchas formam placas, que se distribuem simetricamente dos dois lados da face. A intensidade da coloração, mais clara ou mais escura, tem a ver com a quantidade de melanina acumulada na pele.

O transtorno resulta na formação de manchas castanho-escuras ou marrom- com limites bem demarcados, mas com formato irregular. Os melasmas se localizam preferencialmente na face, testa, lábio superior e no queixo e as lesões também podem surgir no colo, pescoço, antebraços e o tamanho dessas lesões podem variar bastante. Em alguns casos eles podem ocorrer no rosto todo e também em outras partes do corpo.

São mais vulneráveis as pessoas de pele morena em tons mais escuros, como as africanas, as afrodescendentes, as de ascendência árabe, as asiáticas e as hispânicas que, por natureza, produzem mais melanina, uma vez que possuem melanócitos que são células especializadas na produção de melanina, pigmento que confere cor à pele.

Não é incomum o aspecto antiestético das lesões servirem de entrave para os relacionamentos sociais e afetivos. A alteração na aparência da pele chega a interferir no desempenho profissional e a pessoa acaba se afastando dos ambientes que antes frequentava e fugindo dos amigos.

O aparecimento de melasma possui fatores de risco e que são os seguintes: Ser mulher; Menopausa; Tom de pele; Genética; Ser exposta ao sol; Uso de anticoncepcionais orais, Gravidez; Disfunção da tireoide; Estresse; Uso de cosméticos irritantes à pele.

Melasma é um transtorno dermatológico adquirido, de caráter predominantemente estético, sem nenhum outro problema de saúde associado. Sua principal característica é o aparecimento de máculas hiperpigmentadas, ou seja, manchas escuras e sem crostas, nas regiões do corpo. Elas têm formato irregular e formam placas, que se distribuem simetricamente dos dois lados do rosto. A intensidade da coloração, mais clara ou mais escura, varia de acordo com a quantidade de melanina acumulada na pele.

Em raras situações, torna-se indispensável enviar para biopsia um pequeno fragmento da pele com excesso de melanina para diferenciar o melasma de outras afecções cutâneas. Como o melasma é uma condição adquirida, de caráter crônico, exige atenção continuada e persistente de um dermatologista.

Marlene de Andrade

Médica formada pela UFF

Título em Medicina do Trabalho/ANAMT

Perita em Tráfego/ABRAMET

Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED

Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL

CRM-RR 339 RQE 341