O mal humor é constante? A felicidade por atividades que antes eram motivo de alegria não existem mais? Esses sintomas podem ser mais do que um mal estar, e podem ser a distimia, Transtorno Depressivo Persistente que é conhecido como a doença do mal humor.
De acordo com a psicóloga Gilvânia Carvalho, as pessoas com distimia são de difícil relacionamento, com baixa autoestima e elevado senso de autocrítica.
“O termo “distimia” é originário da Grécia Antiga e significa “mau humor”, que é um dos sintomas mais característicos do transtorno distímico” explica a psicóloga.
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O transtorno afeta como uma forma de depressão crônica, menos intensa que os demais tipos de depressão e geralmente se manifesta antes dos 25 anos de idade.
“Para se definir um diagnóstico, tem como critério diagnóstico a prevalência de alguns sintomas por mais de dois anos, tais como: tristeza, perda de interesse ou prazer em atividades de costume, falta de esperança, alterações no padrão de sono, falta de concentração e mau humor constante” explica a psicóloga.
Gilvânia explica que existe tratamento, e que muitas vezes o resultado é eficaz. “O tratamento para distimia inclui o uso de medicamentos e psicoterapia para se trabalhar as questões emocionais e mudanças comportamentais que devem ser implementadas pelo paciente” complementa.
Estudos apontam que o desenvolvimento desse transtorno seja multifatorial. Podendo ser citados alguns fatores, entre eles, hereditariedade, predisposição, temperamento, eventos de vida estressantes na infância, que levam à uma desregulação emocional e algum fator estressante da vida atual que entra como gatilho para o início dos sintomas atuais.
Distimia
A distimia apresenta uma série de características típicas: baixa energia e motivação, baixa autoestima e incapacidade de encontrar satisfação nos afazeres do dia a dia. O transtorno do humor acomete de 3 a 5% da população e se caracteriza por problemas cognitivos e físicos presentes na depressão, com sintomas menos severos porém mais duradouros.O conceito foi criado por Robert Spitzer como um substituto para o termo “personalidade depressiva” no final da década de 1970.
Por Isah Carvalho
