Saúde e Bem-estar

Entenda como a insulina atua no organismo dos diabéticos

“Após cem anos de sua descoberta, a insulina continua salvando vidas” diz Penna

Qual é a função da insulina no nosso organismo? A maioria das pessoas sabe que a diabetes é uma doença marcada pela falta desse hormônio. Quem é diagnosticado com a diabetes precisa tomar doses de insulina e fazer restrições alimentares rigorosas. De acordo com o médico endocrinologista Cesar Penna, a insulina é produzida pelo pâncreas, ela é responsável por levar a glicose presente no sangue para o interior das células para que, assim, ela seja usada como fonte de energia.

“Normalmente, a insulina é produzido naturalmente pelo corpo para controlar os níveis de glicose no sangue, mas quando não se produz em quantidade suficiente ou quando a sua função está diminuída, como acontece na diabetes, pode ser necessário utilizar insulina sintética e injetável” explica.

Insulina é responsável por levar a glicose presente no sangue para o interior das células (Foto: Divulgação)

A insulina foi descoberta em 1921 por Frederick Banting e Charles Best, no laboratório do professor de fisiologia John J. R. MacLeod, durante experimentos que tinham como objetivo o isolamento da secreção interna pancreática.

“A descoberta da insulina foi um marco memorável no tratamento do diabetes e rendeu a dupla de estudiosos o prêmio Nobel de Medicina e Fisiologia. Com o passar do tempo, a ciência por trás da insulina avançou muito, hoje o desafio para o próximo século é aliar as novas tecnologias e inseri-las no combate a doença” explicou Penna.

 
Entenda a função da insulina
 
Diminuir a quantidade de açúcar circulante no sangue proveniente da digestão dos alimentos, permitindo que a glicose entre nas células do organismo para ser usada como fonte de energia;
 
Promover o armazenamento da glicose no fígado, na forma de glicogênio hepático, e no tecido adiposo na forma de triglicerídeos, já que ajuda a captar a glicose em excesso que está na circulação;
 
Regular o metabolismo dos carboidratos, gorduras e proteínas.

Leia mais: Novo aparelho mede glicose sem a picada no dedo