RORAIMA

Centro de Radioterapia chega a 86% de conclusão e deve ser entregue em 2025

Espaço promete encerrar a necessidade de pacientes com câncer buscarem concluir o tratamento contra a doença fora do Estado

Vista aérea do Centro de Radioterapia de Roraima
Vista aérea do Centro de Radioterapia de Roraima (Foto: Ascom Dr. Hiran)

As obras do Centro de Radioterapia de Roraima chegaram a 86% de conclusão, segundo o governador Antonio Denarium (Progressistas). O prédio promete encerrar a necessidade de pacientes com câncer buscarem concluir o tratamento contra a doença fora do Estado.

Denarium afirmou que as obras serão entregues ainda neste ano. Conforme ele, Roraima já recebeu 90% dos equipamentos necessários, incluindo dois aceleradores lineares de última geração, para iniciar os atendimentos no centro.

“O tratamento contra o câncer será realizado de forma completa aqui mesmo em Roraima, com diagnóstico, cirurgia, quimioterapia e agora também radioterapia”, afirmou o governador.

Responsável por destravar R$ 14,9 milhões em recursos federais para a retomada da construção, o senador Dr. Hiran (Progressistas-RR) destacou, então, que o tratamento oncológico completo “vai proporcionar dignidade e esperança para quem enfrenta o câncer”.

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O centro

O prédio terá três consultórios de triagem, três ambientes de apoio e salas de recepção e espera, de administração, de curativo, de moldes, de oficina de blocos e de recuperação, de planejamento, de física médica e de acelerador linear (bunker com dois aceleradores).

Quase 15 anos de demora

A obra está no radar do governo federal desde 2012, quando o então Governo Dilma incluiu Roraima no Plano Nacional de Expansão de Radioterapia.

Em 2018, o então presidente Michel Temer assinou a primeira ordem de serviço para autorizar o início das obras com investimento inicial de R$ 11 milhões.

Mas no ano seguinte, o centro foi uma das 28 obras federais embargadas por divergências no projeto arquitetônico.

A assessoria do senador Dr. Hiran também lembrou que a falta de pagamento a trabalhadores da obra, a constante troca de ministros da Saúde e entraves burocráticos também paralisaram a construção.

Em fevereiro de 2023, o parlamentar informou ao Ministério da Saúde que o espaço foi invadido por migrantes venezuelanos.

No final do ano, uma decisão judicial realocou as 140 pessoas da invasão em abrigos da Operação Acolhida.

Em junho de 2024, a então ministra da Saúde, Nísia Trindade, assinou a segunda ordem de serviço, agora para retomar a construção, e previa a conclusão da obra em até seis meses, o que não aconteceu.

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