Saúde e Bem-estar

Baliza, São Luiz, Cantá e Mucajaí têm alto índice de mosquito Aedes aegypt

São João da Baliza apresentou 9% de índice para o mosquito, São Luiz do Anauá foi 8,9%, Cantá teve 6,6% e Mucajaí 5,6%; índices superiores a 4% é sinal de alerta pelo LIRAa

Os municípios São João da Baliza (9%), São Luiz do Anuá (8,9%), Cantá (6,6%) e Mucajaí (5,6%) têm alto risco para transmissão de dengue, zika e chikungunya. Isso porque os municípios apresentaram índice superior a 4% da presença do mosquito causador, conforme o relatório LIRAa (Levantamento Rápido de Índice para o Aedes aegypti).

De acordo com o levantamento, Pacaraima foi o único município consideravelmente satisfatório, com índice de 0,8%. Já Alto Alegre (3%), Amajari (2,6%), Boa Vista (2,1%), Bonfim (1,3%), Caracaraí (3%), Caroebe (3,8%), Iracema (2,9%) e Uiramutã (1,4%) apresentaram médio risco de transmissão para das viroses.

Rosângela Santos, gerente do Núcleo de Controle da Febre Amarela e Dengue (NCFAD), da Secretaria de Saúde (Sesau), o levantamento visa avaliar a infestação do mosquito para “direcionar as ações cabíveis para a intensificação das atividades nos municípios, conforme a classificação de risco que apresentarem”

Os principais depósitos, apontados pelo LIRAa, em que as larvas do Aedes aegypti foram encontradas nos municípios, foram recipientes passíveis de remoção, como pneus, materiais plásticos, caixas d’água e lixeiras. 

Campanha realizada
Conforme o NCFAD, logo após a publicação do LIRAa, o município de Mucajaí realizou uma campanha de mutirão de limpeza e mobilização social no combate ao Aedes aegypti, além do cuidado com o depósito de lixo urbano, principal fonte de larva encontrada. Os demais municípios foram procurados e aguarda resposta.

Indicação
Em caso de apresentação dos sintomas de febre, dor no corpo, dor atrás dos olhos e manchas avermelhadas, é indicado buscar as Unidades Básicas de Saúde (UBS) para receber o atendimento adequado para cada doença. Aos municípios fazer o registro das notificações oficiais para controle e formulações de diagnósticos e políticas públicas contra as enfermidades.

“É importante pedir para a população que auxilie as equipes de endemias na eliminação dos depósitos do mosquito, já que 90% deles estão dentro de casa. Além disso, o poder público precisa implementar a coleta regular [de lixo] nos municípios, evitando a situação de alta infestação”, concluiu Rosângela Santos.