VISITA TÉCNICA

Senador vai à fronteira com Venezuela para avaliar possível ameaça de conflito

Dr. Hiran alegou que a visita foi motivada após moradores de Pacaraima flagrarem tanques de guerra passarem em terras brasileiras, rumo à Guiana

O senador esteve no abrigo da Operação Acolhida ao lado da aduana e acompanhou o andamento dos militares do Exército e das ONGs. (Foto: reprodução)
O senador esteve no abrigo da Operação Acolhida ao lado da aduana e acompanhou o andamento dos militares do Exército e das ONGs. (Foto: reprodução)

Em visita técnica à fronteira Brasil e Venezuela, o senador Hiran Gonçalves (Progressistas-RR) esteve nas cidades fronteiriças de Pacaraima e Santa Elena de Uairén para avaliar as movimentações a segurança na fronteira. A situação tem sido de alerta pela proximidade do referendo popular previsto para ocorrer no domingo (03) pela disputa de área de Essequibo com a Guiana.

Recentemente, o parlamentar pediu reforço militar ao ministro da Defesa José Múcio Monteiro na fronteira em Pacaraima, ponto estratégico de passagem dos militares venezuelanos. No dia 3 de dezembro a população venezuelana será consultada sobre a anexação do território pertencente à Guiana, o chamado Essequibo que abrange cerca de 70% do território guianense e concentra poços de petróleos recém-descobertos.

Dr. Hiran alegou que a visita foi motivada após moradores de Pacaraima flagrarem tanques de guerra passarem em terras brasileiras, rumo à Guiana.

“Ficamos preocupados com eventual mobilização militar na fronteira. Eu me antecipei, estive com o ministro da Defesa e solicitei o reforçou na fronteira para a nossa segurança”,. O senador afirmou que, em passagem pelas cidades fronteiriças, o clima está calmo.

Contudo, com após o referendo, a depender do resultado, o parlamentar teme o aumento da imigração para o Brasil. “Vemos com preocupação porque vimos lá que estamos tendo em média 600 pessoas entrando por dia, uma sobrecarga social para Roraima e Brasil”, complementou.

O senador esteve no abrigo da Operação Acolhida ao lado da aduana e acompanhou o andamento dos militares do Exército e das ONGs (Organizações Não Governamentais) para os imigrantes que buscaram refúgio no Brasil.