Política

Quatro deputados de Roraima assinam CPMI do 8 de Janeiro

Parte do Congresso Nacional já indicou querer investigar a invasão às sedes dos três Poderes do Brasil, em Brasília

Os deputados Gabriel Mota (Republicanos), Nicoletti (União Brasil), Pastor Diniz (União Brasil) e Zé Haroldo Cathedral (PSD) estão entre as centenas de parlamentares brasileiros que já assinaram a abertura da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) para investigar a invasão às sedes dos três Poderes do Brasil, em Brasília, no dia 8 de janeiro.

À Folha, Mota enviou um vídeo em que diz acreditar que “os fatos têm que ser apurados, investigados, e aqueles culpados sejam punidos. Que a justiça seja feita”.

Nicoletti já declarou que não entendia a preocupação do governo federal em “não dar uma transparência pra sociedade” sobre o que “realmente aconteceu” e lamentou que colegas de parlamento tenham cedido à pressão do Poder Executivo.

Por sua vez, Pastor Diniz disse ser “a favor da verdade” e por isso, assinou a instauração da CPMI. “Os verdadeiros culpados não devem ficar impunes”, escreveu nas redes sociais.

No mesmo dia em que a emissora CNN revelou vídeos que mostravam a atuação do general Gonçalves Dias, então ministro-chefe do GSI (Gabinete de Segurança Institucional), Zé Haroldo publicou um vídeo para declarar apoio à investigação, no âmbito do Congresso Nacional.

“Não havia assinado, ainda, essa CPMI, até porque a Polícia Federal, o Ministério Público e os demais órgãos fiscalizadores estão investigando. Tá ocorrendo já a CPI do Distrito Federal e, por acreditar que antes não era necessário, mas hoje ocorreu um fato novo. Esse vídeo que mostra o comandante do GSI confraternizando com os invasores do Palácio me fez mudar de ideia”, explicou.

Nesta terça-feira (25), em entrevista à Jovem Pan, o deputado André Fernandes (PL-CE), autor do requerimento para a abertura da CPMI, disse que “mesmo sendo oposição à figura do Lula, o que a gente quer e o que eu propus foi justamente que a verdade aparecesse. Que a verdade fosse esclarecida”. A leitura do documento deve ser feita até essa quarta-feira (26).

*Por Lucas Luckezie