O avanço do moko da bananeira em plantações do município de Caroebe, no Sul de Roraima, tem gerado apreensão entre produtores e autoridades locais. Altamente contagiosa, a praga já foi identificada em uma propriedade da região e ameaça comprometer a produção de banana — uma das principais culturas agrícolas do estado.
Diante da gravidade do cenário, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) apresentou, nesta terça-feira (13), uma indicação coletiva ao Governo do Estado pedindo a adoção imediata de medidas emergenciais para conter a disseminação da doença. O documento foi protocolado pelo presidente da Casa, deputado Soldado Sampaio (Republicanos), com apoio de todos os parlamentares.
“É uma situação preocupante. O moko pode comprometer a renda de dezenas de famílias que dependem da bananicultura. É preciso agir com urgência para evitar que essa praga se espalhe para outras áreas”, alertou Sampaio.
A proposta inclui a elaboração de um mapa georreferenciado com barreiras fitossanitárias, campanhas educativas sobre o manejo de áreas contaminadas, sanitização de máquinas e equipamentos, e visitas técnicas periódicas às propriedades. Também sugere a criação de um seguro-defeso específico para o setor, concessão de auxílio emergencial e renegociação das dívidas dos produtores afetados.
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Os parlamentares reforçam ainda a importância de diversificar a produção agrícola como alternativa à crise provocada pela praga. “É preciso garantir a continuidade da atividade produtiva com o plantio de novas culturas, sem deixar esses produtores desassistidos”, pontuou Sampaio.
Medidas para conter o avanço do Moko da Bananeira
A medida atende a um apelo feito por agricultores locais e lideranças políticas da região, que participaram na semana passada de uma reunião com deputados estaduais e representantes da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr). A preocupação central, segundo os parlamentares, é evitar que a praga atinja outras plantações e cause prejuízos ainda maiores à agricultura familiar no estado.
