Política

Jucá será julgado por Justiça Federal em Brasília

O senador e outras três pessoas estariam supostamente envolvidos no esquema de recebimento de propina paga por empresários ao núcleo político do MDB

Jucá será julgado por Justiça Federal em Brasília Jucá será julgado por Justiça Federal em Brasília Jucá será julgado por Justiça Federal em Brasília Jucá será julgado por Justiça Federal em Brasília

A ação penal contra o ex-senador Romero Jucá, do MDB, foi transferida da 13ª Vara Federal de Curitiba, onde são levados os processos ligados à Operação Lava-Jato, para a Justiça Federal de Brasília. A decisão é do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Federal (MPF), o senador e outras três pessoas estariam supostamente envolvidos no esquema de recebimento de propina paga por empresários ao núcleo político do MDB, a partir de recursos desviados da Transpetro, subsidiária da Petrobras. Os fatos foram relatados em declarações prestadas por Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, no âmbito de acordo de colaboração premiada firmado com o MPF.

Gilmar entendeu que a Lava Jato só deve cuidar de casos de corrupção na Petrobras, mas não na subsidiária Transpetro. Considerou que, como os ex-senadores exerciam mandato em Brasília, o caso deve tramitar na capital federal.

“Os supostos pactos de injustos também foram celebrados em Brasília, razão pela qual concluo que deve ser fixada a competência da Justiça Federal do Distrito Federal”, escreveu.

O ministro, no entanto, não acolheu pedido semelhante dos irmãos Gérman e José Efromovich, também processados em Curitiba por pagamento de propina a Sérgio Machado. Neste caso, por não ver ligação com o caso do MDB, decidiu deixar as ações deles na Lava Jato.

FIM DA LAVA-JATO – Vale ressaltar que a equipe da Operação Lava Jato no Paraná passa nesta semana a integrar o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Federal (MPF). Com isso, a operação deixa de existir por si só.

Apesar do fim da força-tarefa paranaense, alguns integrantes vão atuar no Gaeco para prosseguir com os trabalhos, segundo o MPF. A partir de agora, o Gaeco conta com nove membros, sendo que cinco deles se dedicam aos casos que antes cabiam à força-tarefa da Lava Jato e quatro foram desonerados das atividades dos ofícios de origem.

Com informações do Antagonista e CNN

Leia mais:

Ex-senador Jucá é denunciado por corrupção e lavagem de dinheiro -…

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.