O governador Antonio Denarium (Progressistas) exonerou o secretário estadual de Cultura, Jaffé da Silva Oliveira, 40, após 13 meses no cargo. Com isso, o chefe do Executivo promoveu o secretário adjunto Alex Ferreira, 42, como titular da pasta. É a primeira mudança no alto escalão em 2025. Publicamente, o Governo costuma justificar as alterações como “parte da dinâmica da gestão pública”.
Alex Ferreira já foi secretário municipal de Agricultura de São Luiz do Anauá e trabalha no Governo desde dezembro de 2018, quando Denarium foi nomeado interventor federal. De lá para cá, foi diretor administrativo da Cerr (Companhia Energética de Roraima), diretor do Instituto de Modernização da Secretaria de Gestão Estratégia e Administração (Segad), diretor administrativo da ALE-RR (Assembleia Legislativa de Roraima), secretário-adjunto das Cidades até assumir a secretaria adjunta de Cultura em 2024.
Nascido em São Luiz do Anauá, Ferreira é casado e pai de um filho. O titular da Cultura é licenciado em História pela Uerr (Universidade Estadual de Roraima), além de especialista em Gestão de Ensino e em Gestão Estratégica e Relações Interpessoais.
O novo secretário de Cultura informou que pretende continuar a política de aproximar a pasta dos segmentos culturais, iniciada em 2024, além de lidar com o desafio do aumento do orçamento do setor nos últimos três anos. “Nosso foco de gestão vai ser a aproximação com os segmentos para conseguir traçar metas e estratégias para sermos assertivos nas tomadas de decisões”, afirmou.
Destino de Jaffé Oliveira
À Folha, Jaffé Oliveira informou que vai assumir a diretoria técnica da Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) e que a mudança foi “programada”, como parte de uma adequação da gestão pública.
“Não houve motivação específica, mas para o bom andamento da administração pública sempre se faz necessário essas adequações sem nenhum prejuízo à sociedade, neste caso em especial, a comunidade artística cultural do nosso Estado. Sigo em uma nova missão e com o sentimento de gratidão ao longo desses pouco mais de cinco anos na pasta”, declarou o agora ex-secretário de Cultura.
