Em abertura do ano na ALE-RR, governador responde críticas em discurso

O governador Antonio Denarium (Progressistas) dedicou seu discurso na abertura dos trabalhos de 2023 na Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) para responder críticas à tentativa de adversários de responsabilizar seu governo pela crise yanomami.

“Muitos ignoram que a situação existe há mais de 30 anos e alguns querem creditar a nós a responsabilidade pela crise”, declarou, afirmando que o governo estadual, desde o início, se colocou à disposição do governo federal para solucionar a crise humanitária.

Ele se defendeu afirmando que a competência pela proteção e a segurança dos povos indígenas, e a fiscalização do meio ambiente nos territórios é do governo federal. “Somos terminantemente contra o garimpo em terras indígenas”, afirmou.

Governo Lula

Denarium disse ter encontrado no novo governo “um ambiente muito favorável sem comportamento de revanchismo” para que as demandas do Estado sejam atendidas. Denarium também disse que Roraima está engajado com governos de outros estados para pressionar a União a reconsiderar recálculos de repasses de tributos.

Roraima 2030

O governador anunciou a apresentação do Projeto de Lei que prevê o programa Roraima 2030, o planos e metas de desenvolvimento sustentável a longo prazo em Roraima.

Educação e economia

O chefe do Poder Executivo também prometeu aprimorar a educação e direcionou o discurso também ao agronegócio, ao desenvolvimento sustentável e ao combate à pobreza. Ele citou os esforços de sua gestão para fomentar a economia, culminando na geração de empregos e na atração de investimentos para Roraima.

Melhorias para a população

Denarium disse estar aberto a críticas, defendeu a imprensa e avaliou que a união dos três poderes ajudou a “reconstrução de Roraima”, afirmando ainda que o Estado está muito melhor do que a época em que passou a governá-lo.

Ele convidou os deputados a se unirem para melhorar ainda mais a vida da população roraimense. “Sempre primamos pela civilidade, defesa dos interesses públicos e a correta aplicação dos recursos”, disse.

*Por Lucas Luckezie