O dono de uma obra teve a desagradável surpresa de encontrar o corpo do venezuelano Ernesto Jose Sanches Sanches, de 45 anos, dentro de uma das casas que estão em construção, na Rua Faculdade Atual da Amazônia, bairro Cidade Satélite, por volta das 7h desse domingo, 7. A vítima estava trabalhando no local desde a última terça-feira, 2.
De acordo com o proprietário dos imóveis, Ernesto apareceu naquele dia, pedindo para trabalhar e que depois de ter a oportunidade trabalhou até a sexta e pediu para ficar cuidando da obra, porque não gostaria de retornar ao abrigo. O dono da construção permitiu que o homem ficasse, inclusive levou um ventilador para ele dormir.
Na manhã de ontem, ao levar outro funcionário para a construção, o proprietário chamou por Ernesto e ele não atendeu. Olhando por cima do muro, viu as pernas da vítima, imaginou que estivesse dormindo, chamou novamente e como não obteve resposta, decidiu olhar por outro ângulo e notou que havia sangue ao redor do corpo.
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Imaginando que o venezuelano estivesse morto, o homem retornou a sua casa, contou o caso para a esposa, pegou a chave reserva do portão e chamou a Polícia Militar. Ele abriu o portão e confirmou a suspeita. Uma equipe da PM chegou ao local às 8h e acionou a perícia.
A princípio, os policiais pensavam que a vítima tinha sido morta com uma paulada na cabeça, tendo em vista que havia um ferimento causado por instrumento contundente, porém, quando os peritos tiraram as vestes da vítima, encontraram as diversas marcas de perfurações causadas por faca.
No local, também foi encontrada uma sandália feminina e latinhas de cerveja.
O dono da propriedade suspeita que a vítima abriu o portão para alguém entrar no local e essas pessoas a mataram. O celular nem a carteira porta-cédulas do venezuelano foram encontrados. Agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DHG) estiveram no local do crime e conversaram com vizinhos, além de pedirem para ter acesso às imagens das câmeras de segurança de um imóvel que fica nas proximidades.
Suspeita-se que a vítima tenha sido acordada com a pancada na cabeça e depois golpeada com faca, principalmente no peito. A equipe do Instituto de Medicina Legal (IML) fez a remoção do cadáver para ser submetido à necropsia. (J.B)
