Polícia

Sargento da PMRR que atirou em duas pessoas tem prisão decretada

K.U.L., de 37 anos, teria agredido a esposa e atirou nas pessoas que tentaram impedi-lo

O sargento da Polícia Militar (PMRR), K.U.L., de 37 anos, teve a prisão preventiva decretada, após atirar em ao menos duas pessoas, na madrugada desta quinta-feira, 30, durante o São João do Anauá.

De acordo com informações extraoficiais, o militar estaria agredindo a esposa na saída do evento quando as vítimas foram defendê-la. Momento em que K.U.L. teria atirado nas pessoas.

A Secretaria Estadual de Saúde (Saúde) confirmou que duas pessoas deram entrada no Hospital Geral (HGR). Segundo apurado pela reportagem, uma das vítimas foi atingida nas costas e a outra na perna esquerda e no pé direito.

“A Direção Geral do PAAR informou ainda que ambos os feridos seguem sendo observados pela equipe do Hospital Geral de Roraima Rubens de Souza Bento”, informou a Sesau.

Já a Polícia Militar informou que tomou conhecimento de ocorrência envolvendo policial militar nas primeiras horas desta manhã de quinta-feira, dia 30.

“De imediato, todas as providências necessárias foram tomadas com o intuito de assegurar o fiel cumprimento da lei. A PMRR, Instituição honrada e amiga da população roraimense, não compactua com nenhum tipo de desvio de conduta dos seus integrantes”, disse a corporação.

PRISÃO PREVENTIVA 

A decisão foi proferida em audiência de custódia nesta quinta-feira, 30,  pelo juiz Marcelo Batistela Moreira. 
K.U.L. foi preso em flagrante teve a prisão convertida em preventiva no artigo 121 (homicídio). No documento, o magistrado apontou que “há prova da materialidade delitiva e indícios suficientes de autoria [do crime]” para fundamentar a prisão preventiva.

Ainda conforme o documento, a pena é superior a quatro anos. “Faz-se presente a cautelaridade social e processual consistente na garantia da ordem pública e no perigo gerado pelo estado de liberdade do acusado”, diz o documento. 

“Pela violência e o modo de agir em relação às vítimas, demostrando notório desprezo pela vida de terceiro. Presumível demonstração de desequilíbrio e temperamento do flagranteado, o qual, o policial militar, no uso de arma de fogo, realizou inúmeros disparos em região movimentada, atingindo múltiplas vítimas, o que necessita de imediata neutralização, sob pena de possível reiteração delitiva”,  trecho do documento.